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segunda-feira, 13 de junho de 2011

Porta-Aviao A-16 POSEIDOM Futuro Brasileiro

CONSIDERAÇÕES SOBRE O PROGRAMA
As recentes discussões a cerca do tão aguardado programa de reaparelhamento da Marinha do Brasil, 

Porta-Aviao A-16 POSEIDOM  Futuro Brasileiro
PRM e a consequente reestruturação da Força Naval Brasileira, tem-se levantado na mídia nacional e internacional questionamentos sobre as verdadeiras necessidades da Força Naval Brasileira, bem como as transformações as quais esta irá passar nos próximos 20 anos.
Depois do polêmico anúncio da retomada do desenvolvimento do submarino nuclear brasileiro, um tema em especial ocupa um lugar de destaque nas discussões e debates surgidos desde então; a manutenção e possível substituição do Porta-aviões São Paulo. Isto porque caso a decisão seja favorável à aquisição de um navio desta categoria, esta escolha trará consigo consequências marcantes à doutrina e emprego de meios navais ao serviço da Marinha do Brasil.
O debate acerca da aquisição de um Porta-aviões levanta questões relativas as reais necessidades da Marinha Brasileira em operar navios desta categoria, já que por via de regra, os Porta-Aviões são navios de projeção de poder, presentes em geral em marinhas de águas azuis as quais geralmente os empregam independentemente ou como navios comando de grupos de ataques compostos por uma plêiade de outros tipos de navios especializados.
Os Porta-aviões são navios de guerra projetados para servirem de bases aéreas móveis para uma força de projeção de poder. Além de serem usados como instrumentos de intimidação, estes navios atuam sobretudo garantindo a projeção de poder aéreo a grandes distâncias e sem auxílio de bases terrestres ou instalações fixas.
É comum encontrarmos nestes debates quem defenda que este tipo de navio não se adequa as necessidades da Marina do Brasil, alguns críticos sugerem que o Brasil necessita adotar uma marinha dedicada a defesa do litoral, que entre outras características destaca-se pelo emprego de embarcações de menor tonelagem especificamente desenvolvidas para este fim.
De fato, a manutenção de uma força com características oceânicas e baseadas em Porta-aviões e suas escoltas demandam altos investimentos, muito acima do possível para um país como o Brasil cujos orçamentos destinados à defesa não condizem com a sua importância e dimensões.
Uma modesta estimativa de custo de aquisição de uma força capitaneada por um Porta-aviões médio (60 000 toneladas de deslocamento) capaz de operar quarenta aeronaves modernas, e suas três ou quatro escoltas dão–nos uma ideia do quão dispendioso torna-se a operação deste tipo de navios. As estimativas mais modestas apontam para valores da ordem dos R$ 15 bi excluindo-se as aeronaves e os custos anuais de manutenção desta força (o que obviamente elevaria as despesas a patamares impraticáveis) são quantias proibitivas para países de economia mediana e orçamentos parcos.
Além disto, a manutenção de uma força de ataque com estas características só se fundamentaria se eventualmente o Brasil assumisse uma posição de maior expressão no cenário mundial, posição esta a qual exigiria um incremento do poder militar e da adoção de um força naval dissuasora capaz de atuar em qualquer parte do planeta.
http://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2008/09/esquadra.jpgA substituição do NAE São Paulo deve se torna um dos pontos centrais nas discussões do futuro PRM, isto porque esta decisão provocará importantes transformações no tocante ao real papel e futuras atribuições da Marinha de Guerra do Brasil.
Alguns estrategistas afirmam que caso as decisões sobre a futura doutrina militar baseiem-se nestas premissas, estas deverão ser tomadas como os alicerces do futuro PRM, e sobre este ponto de vista, esta “nova” força com capacidade oceânica teria fatalmente que contar com um número significativo de belonaves com capacidade ofensiva, autônomas e com grande poder bélico. Para isto justificar-se-ia a aquisição e continuidade do emprego de Porta-aviões pela Marinha do Brasil.
No panorama internacional, mais especificamente após “fim” da guerra-fria, surgiram pelo mundo todo, críticas e posicionamentos contrários a sobrevivência dos grandes e caros grupos de ataque e especialmente sobre a sobrevivência dos Porta-aviões. O fato é que quase vinte anos depois, o que se vê mundo afora é que as grandes potências e as emergentes parecem apostar na continuidade destes navios como peças fundamentais aos seus arsenais.
Um exemplo claro disto é a US-Navy, que por aquela altura questionava-se sobre o futuro dos poderosos Grupos de batalha e que em períodos recentes vem adotando e desenvolvendo a doutrina de guerra de litoral, mas que no entanto, dá claros sinais através dos programas de desenvolvimento DDX e CVX, de que pelo menos nos próximos 25 anos, os recém nomeados Grupos de Ataque, continuarão a ser a ponta de lança das forças navais da maior potencia militar do planeta.
Esta tendência vem sendo seguida também por outras nações, França, Inglaterra, China, Índia e mais recentemente a Rússia, nação que sempre negou a viabilidade dos Porta-aviões, por julgá-los demasiado vulneráveis e sem relativo valor militar no ambiente de uma guerra global, parece agora canalizar seus esforços para a construção de uma Força de choque composta por um número significativo de navios deste tipo.
Concepção artística de um NAE nuclear suposto para ser a base de uma família de até oito navios destinado à marinha popular da China. Tanto este país como outras potências emergentes tem anunciado a sua intenção de efetivar a operação de uma frota de navios como estes.
Isto parece acontecer exatamente no momento em que estas nações buscam aumentar o seu poder de influência no cenário mundial, e por tanto necessitam da adoção de forças dissuasoras com capacidade de impor suas vontades em defesa de seus interesses em qualquer parte do globo.
As conjunturas apontam para este fim, é de se perguntar, o Brasil vai ser exceção a isto?
Na opinião do autor, não… O Brasil precisa e fatalmente vai assumir um papel mais importante no cenário mundial, devido a sua importância estratégica, seu poder diplomático e principalmente pelo seu crescimento econômico e influência política.
No entanto, este novo posicionamento, cobrará do nosso país um posicionamento mais claro em relação as questões internacionais, ocasionando-nos elevadas perdas no campo diplomático as quais serão seguidas por um aumento da beligerância e da necessidade de imposição da nossa soberania as demais nações concorrentes. Os efeitos desta transformação a qual encontra-se em andamento já podem ser sentidos, novas doutrinas e até mesmo o tão propagado PRM, são resultados disto, estes fatores apontam para uma nova era que se avizinha para o poder naval Brasileiro, o qual será fortalecido e ampliado, mas que também trará consigo, efeitos negativos para o nosso país.
As dimensões continentais, o extenso litoral, a importância do comércio marítimo na economia e a expansão comercial brasileira, apontam para a necessidade de uma Força naval aparelhada, adaptada a guerra futura e capacitada à defender o nosso país seja em águas litorâneas seja em qualquer parte do globo, atuando independentemente, impondo e defendendo os interesses do nosso país e aliados.
Na visão do autor a expansão do poder naval brasileiro será uma consequência natural da expansão de suas fronteiras econômicas e a adoção de forças compostas por grupos ataque chefiados por Porta-aviões serão uma realidade a médio e longo prazo, constituindo-se em importantes meios de dissuasão e afirmação do poder naval Brasileiro.
Os indicadores económicos positivos sugerem-nos que a concretização deste “sonho”, hoje impossibilitado pelo atual estágio de nossa economia será revertido. E numa outra realidade onde, o ambiente de crescimento favorável e prolongado até meados das duas próximas décadas, tornará possível em médio prazo à nossa marinha poder concretizar a incorporação e operação gradual de uma força composta por três ou quatro Porta-aviões e suas escoltas, mais especificamente a partir de 2015, coincidentemente, o período em que o São Paulo estará sendo desincorporado.
As soluções para sua provável substituição não são muitas, a título de exemplo, considerando-se a possibilidade de se adquirir navios de segunda mão, os americanos seriam talvez a melhor opção dado que estes encontram-se em melhores condições, pesa ainda a favor disso, o fato de que Washington nunca negou esta possibilidade ao Brasil tendo no passado por diversas vezes oferecido seus Porta-Aviões convencionais recém retirados.
No entanto, devido as suas dimensões os navios americanos são de elevado custo operacional e se tornariam um problema de ordem logística pois não poderiam operar por muito tempo além da metade da década de 2020. Com mais problemas ainda estaria o remanescente Russo, KUZNETSOV, que traria mais dores de cabeça que soluções pois seus equipamentos e sistemas, sua idade e seu conceito não se adequariam as condições da nossa Marinha. Os Navios Britânicos da classe INVENCIBLE estariam fora de cogitação, dado que estes deveriam operar obrigatoriamente caças STOVL os quais a Marinha do Brasil aparentemente não está interessada. Restam então os grandes nucleares americanos e o Francês CHARLES DE GAULLE, cujas disponibilidades de venda podem ser descartadas por serem naves complexas e de alto valor militar para os seus países de origem e que não estarão nem se quer em previsão de retirada à esta altura.
No caso do CHARLES DE GAULLE até se poderia considerar uma variante de propulsão convencional a qual poderia preencher as necessidades da nossa Marinha, e que seria um navio muito bem dimensionado as nossas necessidades.
Esta parece ser a hipótese mais possível de se tornar realidade, no PRM a Marinha do Brasil pretende adiquirir pelo menos dosi Porta Aviões, um deles baseado no Rio de Janeiro e o segundo captaneando a frota apartir da nova Base naval a ser construída na Baía de São Marcos no Maranhão, a qual será a base comando da segunda frota a ser criada.
Neste ambito, a Marinha estaria avaliandoa  construção de um navio convncional apartir do Charles De Gaule, os dois navios, pretende-se sejam construídos no Brasil.
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Um modelo convencional baseado no CGD é o mais forte candidato a ser o futuro Porta Aviões da Marinha do Brasil que avalia a possibilidade de operar no futuro pelo menos dois novos Porta aviões. Créditos Turbo Squid
Entretanto o autor não se fixará nesta idéia pois deixará em aberto esta possibilidade e deixa em aberto esta questão para posteriores discussões.
A segunda hipótese sobrecairia na aquisição de um navio totalmente novo e neste contexto o programa que mais se aproxima das necessidades da marinha do Brasil (considerando-se a manutenção de um navio COTL) é o Franco Britânico CVF/PA-2, ou mesmo de uma nova classe derivada deste. No entanto apesar de suas vantagens no campo técnico e político, dado que a França não mantém restrições as aquisições militares Brasileiras, os altos custos de aquisição do programa poderiam inviabilizar o processo de aquisição de uma força baseada neste programa.
http://www.royalnavy.mod.uk/upload/img/Both_carriers_left.jpg
Concepção artística do futuro Franco britânico CVF/ PA-2, não fossem os seus elevados custos este programa seria a melhor alternativa à substituição do São Paulo.
O que não parece ter solução pode ocultar na verdade uma oportunidade de ouro para a indústria de defesa e para a Marinha do Brasil. Isto porque declarações recentes vindas de várias nações emergentes dão conta que o mercado de construção de navios com estas características pode viabilizar um programa internacional o qual de saída poderia contar com pelo menos dez encomendas diretas por parte das nações sócias, o que baratearia o programa e viabilizaria a solidificação de uma indústria naval com esta capacidade.
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CVF, versão britânica equipado para receber aeronaves STOVL como o F-35, notar o Sky jump na proa do navio. Créditos Turbo Squid.
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PA-2, versão Francesa, notar a o padrão da pista e sinalizações muito semlhantes as adotadas no Porta aviões São Paulo, da Marinha do Brasil, ex- Foch.Turbo Squid.
As divulgações recentes de que nos próximos dez anos, a Índia tenciona construir uma frota baseada em três destes navios seguidas das divulgadas pelas autoridades Chinesas e Russas as quais estariam sustentando adiantados programas e estudos de desenvolvimento de frotas compostas por oito grandes nucleares no primeiro caso e de outra composta por quatro ou seis navios convencionais pela segunda, ainda que longe da realidade em termos numéricos e econômicos, aguçam a criatividade e apontam para as possibilidades de negócios nesta que poderia ser uma parceria internacional de múltiplos ganhos para o Brasil.
Vista Superior do CVF, a Marinha britânica encomendou dois navios destes, a Francesa outra, entretanto a França pode ainda encomendar mais uma outra unidade deste navio.

Dentre todos os programas declarados é de se acreditar que o Russo talvez seja o mais factível, dado que estes estariam desenvolvendo um novo navio baseado no projeto do navio convencional KUZNETSOV. É muito provável que a Índia devido aos seus laços político tecnológicos com a Rússia acabe optando por este programa.
Soma-se a isto o fato de que o navio em desenvolvimento muito provavelmente será concebido para operar o futuro caça de 5ª geração PAK-FA, do qual tanto Índia á faz parte do programa e o Brasil por sua vez, poderia se tornar membro signatário. Esta poderia ser a oportunidade de ouro para um país como o Brasil que ao ingressar num programa conjunto, poderia adquirir o know-how, independência tecnológica e capacidade de construção de embarcações desta magnitude, gerando empregos em solo brasileiro e rateando os custos do projeto o qual seria demasiado caro para um único país.
Outro ponto positivo deste programa seria o fato de que o navio seria concebendo e adequado ao grupo aéreo nele embarcado o que não limitaria as possibilidades de emprego de outras aeronaves, problemas estes geralmente frequentes no caso de aquisição de navios de segunda mão.
Diante destas conjunturas, consideramos um hipotético projeto internacional encabeçado pelos membros do famoso grupo B.R.I.C., o qual sobre a acessória Russa desenvolveria um novo Porta-aviões moderno e adequado às realidades de ambos os países.
A escolha da Rússia como parceiro ideal para este tipo de associação reside não só nas necessidades comuns mas também na sua experiencia no fato de que seu futuro Porta-Aviões manterá as dimensões e capacidades relativamente próximas as do KUZNETSOV as quais se enquadram nas necessidades e custos operacionais os quais a economia brasileira pode pagar.

Este novo programa traria ganhos significativos para a economia brasileira, dado que capacitaria a mão-de-obra e traria ganhos tecnológicos ao país, o que já justificaria a sua existência.
A este programa, denominamos projeto POSEIDOM, o qual considera o desenvolvimento nacional de um navio aqui denominado Navio Aeródromo, ou simplesmente NAE, dado que este termo é mais correto pelo fato de que o navio opera diferente tipos de aeronaves.
Embora baseado no projeto do futuro NAE Russo, o programa Brasileiro poderia se diferenciar pela introdução de tecnologias e sistemas ocidentais. Poderiam ser introduzidos ai, inovações e adequações as nossas necessidades, o que tornariam a nossa variante uma embarcação ligeiramente diferente da Russa e ao máximo nacionalizada.
008a16posseidonConcepção artística em outro ângulo do Navio Aeródromo proposto no programa POSEIDOM
Entre elas, os avanços e sistemas eletrônicos desenvolvidos para a escolta oceânica descrita no programa THOR entre outros apresentados no programa MAR DE TITÃ.
A variante brasileira poderia trazer consigo o desenvolvimento de sistemas destinados à máxima automação e a consequente redução das tripulações necessárias à operação do navio. Isto traria consigo a redução nos problemas de manutenção de um efetivo e consequente diminuição dos problemas orçamentários ao longo prazo.
Para os dias atuais novas tecnologias permitem a redução em cerca de 30% no efetivo destes tipos de navios. Estas percentagens são ainda modestas e é provável que em dez anos este número possa bater a casa dos 50 %, reduzindo principalmente no pessoal de apoio necessário para manter os esquadrões em prontidão e operação.
A redução deste efetivo traz consigo inúmeras vantagens, sendo o ganho do aumento da proporção m3/tripulante um dos mais significativos pois além do conforto as tripulações, este permite espaço extra para transporte de cargas e suprimentos.
Baseado nisso pode-se considerar o projeto POSEIDON um navio projetado para ser operado por 600 tripulantes e mais 450 do grupamento aéreo, ou seja um efetivo necessário muito inferior ao do São Paulo, ainda que considerando-se um grupo aéreo embarcado duas vezes superior ao deste. Este navio no entanto, poderia estender o número de tripulantes para perto de 3 000 sendo que estes 2 300 extras, seriam oriundos das forças de infantaria da Marinha quando em operações.
SOBRE O NAVIO

É difícil estimar sua aparência física, porém é muito provável que o novo conceito em desenvolvimento pela marinha Russa mantenha as dimensões e características do venerávelKUZNETSOV.
Acreditamos que o navio em questão teria 300 m de comprimento, 76 de largura 12 m de calado e ainda manteria uma das mais marcantes características dos navios russos desta categoria, a “baixa” silhueta. Características estas que trazem consigo ganhos significativos aos projetos, pois diminuem a assinatura ao radar e infravermelho e aumentam a sua segurança contra ataques de mísseis por diminuir a superfície exposta do navio.
Embora seja noticiada pela imprensa Russa o desenvolvimento de uma nave com deslocamento maior e propulsão nuclear, acreditamos que as dimensões reais dos novos navios serão próximas às ideais para um NAE brasileiro, ou seja, a de um navio com deslocamento na ordem dos 60 000 toneladas.
No entanto seria importante que a velocidade desta nave fosse superior às atuais, dado que isto permitiria a armada Brasileira uma maior capacidade de reação, permitindo ainda à força de ataque a capacidade de cobrir áreas maiores em menos tempo. Os NAE
da atualidade podem em média deslocarem-se à velocidades máximas próximas à 60 km/h, porém não seria ficção o desenvolvimento de um navio capaz de atingir velocidades próximas a 75 km/h.
Outro fator importante a ser levado em consideração é o da disponibilidade operacional do navio o qual deveria ser concebido para operar com um máximo intervalo entre as paradas de rotina para manutenções. O programa CVF/PA-2 por exemplo busca o desenvolvimento de um navio otimizado a operar ininterruptamente por 300 dias do ano, sem paradas para manutenções. No entanto, o advento de novas tecnologias podem permitir que os navios operem por períodos superiores a estes.
Este fator poderia ser estendido ainda mais dependendo do tipo de propulsão do navio, dado que consideramos viável embora sacrificada a hipótese de adoção de propulsores nucleares, tecnologia esta que já possuímos, e que apesar dos altos custos financeiros podem facilmente ser aperfeiçoados e introduzidos num navio desta dimensão, trazendo consigo inúmeros ganhos do ponto de vista técnico e operacionais.
SISTEMAS DE PROPULSÃO
A propulsão nuclear embora apresente problemas do ponto de vista econômicos, trazem no entanto inúmeras vantagens em relação aos sistemas de propulsão convencionais. Acreditamos que se os recursos disponíveis para o desenvolvimento, aquisição e manutenção de uma frota destes navios forem suficientes, nossa marinha deve sim adotar este sistema em detrimento a outras tecnologias.
Porém, apesar de acreditar que esta seria a melhor solução para o nosso futuro NAE, as perspectivas econômicas mais próximas da realidade apontam para a capacidade do Brasil operar NAE de propulsão convencional. Existem inúmeras combinações de sistemas de propulsão, assim como de possíveis conversões de motores, uma alternativa pronta seria o sistema de propulsão adotado no programa CVF/ PA-2 o qual se baseia nas turbinas Rolls RoyceMT- 30 de 36MW de potência.
No entanto, partir para uma alternativa a qual buscasse maiores índices de comunalidade seria o mais racional e lógico, mediante isto, a alternativa de basear a propulsão da frota nos motores General ElectricGEnx, seria a mais indicada, estes motores foram propostos no programa C-224, ATLAS (o qual será apresentado em breve).
Esta alternativa traria ainda ganhos de cunho logísticos, dado que a manutenção destes sistemas poderia ser feita nacionalmente pela empresa CELMA, cuja experiencia e competência a tornam a empresa ideal e perfeitamente capaz de realizar esta tarefa.
Este sistema poderia ser adotado como padrão para a planta motriz dos demais programas apresentados no projeto MAR DE TITÃ NÍVEL I. Estes navios poderiam possuir um sistema híbrido composto por três plantas propulsoras híbridas associadas à sistemas de geração elétrico à célula combustível.
O navio contaria com quatro PROPULSORES AZIMUTAIS e quatro propulsores a frente dois de cada lado que atuariam diminuindo o torque do navio decorrente de suas dimensão. Estes propulsores de frente teriam então a finalidade de permitir melhores manobras e de permitir maior agilidade ao navio especialmente nas operações de docagem.
O navio de propulsão convencional possuiria autonomia de 36 000 km conseguido através do acionamento do sistema de células combustíveis. Sendo assim o navio teria seu alcance estendido, permitindo sobre vida em termos de deslocamento, ainda que deslocando-se a velocidades inferiores este sistema permitiria ao navio executar operações mais sigilosas.
Sistemas de propulsão baseados na turbina a gás Rolls Royce MT30 serão a base para a planta propulsora dos futuros CVF-PA-2, e seriam uma ótima opção ao navio futuro NAE brasileiro http://www.rolls-royce.com.
Obviamente este complexo sistema teria um custo operacional mais alto, no entanto seria uma alternativa muito mais viável que a propulsão nuclear a qual defendemos e não descartamos por completo e que também consideramos mais fiável e adequada.
ESTRUTURA
Para a construção dos grandes navios modernos, os mega-estaleiros como o Hyundai entre outras empresas especializadas, incorporam cada vez mais inovações tecnológicas. Estes grandes estaleiros produzem navios em série, construídos praticamente uma frota ao mesmo tempo graças ao conceito de construção modular, a qual permite que toda a estrutura do navio seja feita quase que simultaneamente.
Em termos práticos do ponto de vista militar, as construções modulares trazem ganhos significativos em outros pontos técnicos que não os cada vez mais rápidos prazos de entrega, estes permitem à um navio de guerra avariado por um ataque de um míssil por exemplo ser reparado em tempo recorde, bastando para isto a substituição de setores danificados.
As construções modulares permitem ainda uma padronização maior de estruturas pois pode-se construir uma frota de navios utilizando-se seções estruturais comuns, estas sessões podem por sua vez serem pré montadas o que lhes permitem futuras remoções e até mesmo acréscimos de outros nódulos, dependendo da necessidade, permitindo também a troca, remoção ou inserção de desenvolvimentos e de novos sistemas.
PONTEIsto mesmo, é a ponte da Interprise, a disposição das poltronas e dos oficiais da ponte foi inúmeras vezes avaliadas como sendo muito boas, seria o caso de avaliar a possibilidade de viabilidade desta poder ser introduzida num navio, tendo em conta a ergonomia e a melhor operacionalidade.
Ponte de comando do NAE, este seria o centro nervoso da Força Naval. O conforto e a ergonomia são fatores que devem ser considerados nos futuros projetos de navais.
A adoção de novos materiais é um conceito que não pode ser desconsiderado, e o projetoPOSEIDON deveria incorporar novas tecnologias voltadas a introdução de novos materiais e estruturas capazes de prover maiores índices de proteção ao ataque de mísseis e torpedos garantindo a sobrevivência dos sistemas vitais da nave. Permitindo assim de quebra a redução do peso das estruturas e do navio.
No esquema hipotético apresentado, o autor sugere a adoção de uma configuração diferente para o futuro NAE da marinha brasileira, este navio seria composto por duas pistas laterais de decolagem e duas centrais, as laterais permitiriam o lançamento de aeronaves através da impulsão por catapultas uma em cada pista. No entanto o lançamento das aeronaves pelas pistas centrais seria feito através de uma rampa de decolagem do tipo SKY JUMP.

O desenvolvimento de construção modular permitiria a indústria nacional a entrega de navios em prazos inferiores aos atuais, além disso este método construção seria útil por permitir à frota a utilização de sessões estruturais comuns o que versatilizaria os processos de construção e manutenção. (Arte-E. M. Pinto).
Esta configuração daria ao navio maior índice de operacionalidade pois problemas técnicos ocorridos nas catapultas não impediriam as operações de lançamento de aeronaves. O desenvolvimento de catapultas eletromagnéticas deveria ser considerado, de forma a obter e estender o uso desta tecnologia ao desenvolvimento de canhões navais e terrestres, cujos ganhos operacionais são enormes por possuírem baixas emissões de Infra vermelho, IV, ruídos.
A priori o desenvolvimento deste tipo de sistemas requerem investimentos altíssimos, dado que envolvem tecnologias muito avançadas tal como o desenvolvimento de materiais supecondutores entre outros, no entanto os avanços adquiridos num projeto destes beneficia em muito outros tipos de indústrias, tais como a de trem de alta velocidade.
Os princípios físicos adotados nas catapultas eletromagnéticas são os mesmos aplicados aos sistemas de propulsão de trens de alta velocidade como o famoso MAGLEV capaz de atingir velocidades entre 500 à 600 km/h.
Neste caso os trens flutuam dada a repulsão magnética de materiais supercondutores minimizando o atrito inerente do conatto do trem com os trilhos, o sistema de propulsão impulsiona o trem até estas velocidades, a partir dai mega eletro-ímans mantêm o trem em sua trajetória e velocidade, desacelerando-o quando necessário.
No caso da catapulta magnética, a montagem dos sitema é um pouco diferente, pois esta consiste de um engate o qual levita por atuação do campo magnético sobre um trilho, o diferencial é que este sistema tem que ser capaz de acelerar cargas de 40 toneladas (no caso do navio proposto no projeto POSEIDOM) a velocidades de 250 km/h em 2 segundos percorrendo a pequena distância de no máximo 75 m.
O desenvolvimento de sistemas como este colaboraria ainda para o desenvolvimento de sistemas de artilharia baseados em canhões magnéticos, os quais são aplicados os mesmos conceitos (este tema será tratado em outros programas do PLANO BRASIL)
POSEIDOM-PRETOConcepção artística do NAe proposto no projeto POSEIDOM, Por: E.M.Pinto
Esta tecnologia no entanto seria muito beneficiada caso fosse adotado o sistema de propulsão nuclear, dado que o principal fator limitante reside na capacidade e consumo elétrico por este sistema o que para uma central nuclear não é problema já que esta possui uma capacidade quase que infinita de geração de energia elétrica.
Devido as suas dimensões o NAE Brasileiro seria concebido para operar 60 aeronaves, entre elas um número considerável de aeronaves VANT e VANT-C sendo que estas teriam acesso ao convés principal do navio pelo intermédio de três grandes elevadores capazes de transportar 35 toneladas de carga cada um, o que os capacitaria a transportar quaisquer aeronaves presentes no fictício inventário das forças propostas no PLANO BRASIL.
A ponte de comando da nave ficaria situada na ilha posicionada na lateral direita da nave, esta seria responsável pela navegação do navio, ficando a torre de controle aéreo do navio posicionada na parte traseira da superstrutura. O navio deveria dispor de uma central interligada via satélite aos Centros Integrados de Comando das Forças Armadas, CIC-FA, o navio deveria ser concebido para operar em ambiente de guerra centrado em rede GCR.
Vista do Hangar interior do Navio CVF, esta disposição mostra claramente a seção bem como a disposição das aeronaves em seu interior.
Quando em combate, o navio serviria de centro nervoso de coordenação de operações das forças navais, operando independentemente como Nau-captânea dos grupos de ataque da Força Naval. O navio deveria também dispor de um sistema interligado e equipado com uma estação de comando e controle para aeronaves não tripuladas, de onde poderiam ser coordenados até 36 VANT-C e ou VANT.
Estes navios contariam ainda com uma doca seca e de um armazém de suprimentos capaz de transportar e receber veículos de transporte de suprimentos do tipo Hover-craft tais como os descritos no projeto DRAKKAR. Isto daria aos navios uma maior versatilidade e diversificação de operações, pois o embarque e desembarque de fuzileiros e cargas não dependeriam puramente dos meios aéreos ou do embarque após a docagem em portos.
O navio contaria ainda com quatro barcos de apoio do tipo fast Patrol boatZODIAC os quais teriam por finalidade realizar o salvamento de tripulações e efetuar patrulhas e vigilância em regiões portuárias quando os NAE estivessem deslocando-se por estas regiões. Sua principal missão seria a de reduzir as possibilidades de ataques por embarcações armadilhadas ou ataques de grupos de sabotadores.
DESTACAMENTO AÉREO EMBARCADO
Conectado através de sistemas de comunicações seguras, a estação central de comando deVANT/VANT-C estaria ainda interligada às demais centrais de comando dos VANT-C e aeronaves D-224 o que conferiria uma operacionalidade ainda mais eficiente e prolongada aos veículos vetorados pelo NAE. Isto os permitiria prolongar seus alcances e operarem comandados por outros postos de comando os quais por necessidades poderiam assumir seus comandos.

Embarcação do tipo Fast Patrol Boat destinado a função de vigilância e até mesmo salvamento, ampliariam a proteção dos NAE especialmente em manobras em regiões portuárias.

Em missões padrão de patrulha, estes navios poderiam contar com uma plêiade de aeronaves.
Estes navios seriam concebidos para operar  36 aeronaves AF-50N, estes grupamentos poderiam ser compostos por 24 caças monoposto otimizados a defesa da frota, e portanto responsáveispor prover a superioridade aérea e 12 bipostos otimizados ao ataque naval e terrestre com capacidade secundária de superioridade aérea.
Os navios empregariam ainda veículos não tripulados, principalmente em missões de patrulha onde o alto custo de operação das aeronaves convencionais poderia ser reduzido pela substituição por aeronaves menores tais como o ARD-12 e ARDH-09.
Os Navios operariam então um destacamento fixo de 12 ARD-12 e em missões especiais este grupo poderia ser ampliado. Estas aeronaves fatalmente trarão uma revolução no que se refere a defesa, não estão sujeitos a fadiga física exercida sobre os pilotos humanos e portanto podem operar por períodos muito superiores se forem devidamente reabastecidos, alguns analistas estimam que seja possível em breve manter um VANT-C em voo constante por cerca de três dias antes que seja necessário que este pouse de volta no Navio Aeródromo.
Os grupamentos de guerra eletrônica, seriam compostos por um esquadrão de quatro aeronaves de EF-50N e um segundo esquadrão de seis aeronaves composto por quatro aeronaves de alerta antecipado E-106N e duas aeronaves de sensoriamento  remoto R-106N, por último, as componentes de guerra naval, salvamento e resgate seriam completadas por seis helicópteros NH-24N.
Porém em ocasiões específicas o navio poderia ainda suportar o embarque de outros esquadrões de aeronaves, como o caso de esquadrões de reabastecimento aéreo composto por aeronaves KC-106NC-106N e/ou Helicópteros cargueiros CH-72N que operariam coordenadas pelo Comando Conjunto de Logística e Transporte Aéreo (CCLTA). e aeronaves cargueiras
Porém o navio poderia ainda receber aeronaves de ataque AH-20 de assalto MH-24 e cargueiras CH-72, apoiando assim o Corpo de Fuzileiros Navais.

Sistema virtual de treinamento como os produzidos pela empresa nacional NAVSOFTMAR DE TITÃ http://www.navsoft.com.br seriam muito úteis ao treniamento das tripulações e seriam ideais se fossem aplicados a todos os projetos englobados no Programa

A componente humana do grupamento aéreo deveria ficar na faixa dos 450 tripulantes incluindo pilotos e pessoal de especializado, isto seria conseguido através do largo emprego de tecnologias que minimizassem a necessidade das manutenções frequentes e custos operacionais, de treinamento, manutenção e operação das tripulações.
SISTEMAS ELETRÔNICOS
Seria essencial uma padronização nos sistemas de eletrônicos da futura frota da marinha de guerra do Brasil, isto permitiria aquisições em grandes lotes, baratearia as compras, minimizaria custos de treinamento e operação e facilitaria a operação dos sistemas.
Sendo assim estes navios deveriam contar com sistemas eletrônicos semelhantes aos empregados pelos demais navios do projeto MAR DE TITÃ.
Os NAE poderiam então ser aparelhados com o sistema de radar integrado de busca aérea tridimensional multi-Pulso que operaria nas bandas (C-F/ V e X), o sistema de busca de superfície operaria na banda (G) e faria uso de sistema de varredura eletrônica ativa. Este sistema seria projetado para preencher todas as exigências de controle de fogo e busca para a frota, e se assemelharia ao sistema Norte Americano (AEGIS). Isto tudo proporcionaria um aumento significativo na capacidade de detecção e seguimento de alvos, dando-lhe maior precisão e melhores condições de controle do espaço aéreo.
Instalados na superstrutura estariam os dois sistemas de radares, um deles do tipo multifuncional de 480 km de alcance e o segundo sendo do tipo radar de busca de 600 km de alcance.

Sistemas de projeção tridimensional, A evolução dos softwares e sistemas de projeção transformariam definitivamente os sistemas de defesa dos navios elevando-os à um patamar superior conferido maior eficiência e segurança.
Os sistemas de comunicação incluiriam sistema de distribuição conjunto e transmissão de dados e informação, Data-link, os quais tornariam o NAE uma nave compatível com a doutrina de guerra centrada em redes. Seriam ainda dotadas de sonares multi-função, integrados ao sistema de defesa e seriam concebidos à operar em duas frequências (Alta e média) o que os capacitaria à detectar desde submarinos à pequenas minas ou submarinos pigmeus.
Para contra-medidas, estas belonaves possuiriam quatro sistemas de disparo de chaff e flares, detectores de emissões infravermelho e sistemas de defesa anti-torpedo. O sistema de guerra eletrônica instalado seria concebido para detectar emissões de radar hostis(RWR), determinando o tipo de ameaça e sua direção.
Seriam ainda equipados com sistemas de combate e controle integrados de armas para auto-defesa e ataque à superfície processados digitalmente. Das centrais de comandos, seus operadores teriam uma visão em três dimensões por projeção holográfica das informações obtidas por todos os “olhos e ouvidos” do navio além da compilação dos dados enviados por satélites e outras plataformas integradas.
Com sistemas capazes de interligar e coordenar as informações enviadas pelos sensores do navio e informações por satélite, seriam gerados mapas digitais em 3D os quais seriam projetados via Holografia, o que transformaria radicalmente as operações Navais especialmente no emprego de forças conjugadas google earth.
Isto capacitaria aos operadores interagirem de forma real pois os detalhes de relevo, deslocamento de tropas e clima seriam muito mais perceptíveis, dada a possibilidade de observar em 3D todos aspectos e detalhes do campo de batalha. Pela sua importância como centro de comando da frota, estes navios imperativamente deveriam ser aparelhados com sistemas de guerra eletrônica, comunicação, softwares e computadores em estado de arte.

SISTEMAS DE ARMAS
Os sistemas de armas embarcados nos navios seriam compostos de armamentos capazes de prover a defesa em dois níveis
Para a defesa de ponto os NAE contariam com quatro baterias de canhões hexacanos de 30 mm com cadência de tiro de 6 000 projéteis por minuto, 6 km de alcance máximo. Estes canhões operariam conjugados aos 4 lançadores óctuplos de mísseis M-3 MAC-30-IV/R.

sistema de mísseis de defesa de ponto M-3 MAC-A/R baseado no sitema norte americano RAM (Arte-E. M.Pinto).

Para defesa de médio alcance os NAE contariam com mísseis de defesa de ponto M-SAM-120 de lançamento vertical (Arte-E. M.Pinto).

Os navios seriam configurados de forma a poderem operar míssil de longo alcance M-DAL-600 de lançamento vertical (Arte-E. M.Pinto).
A defesa de ponto se faz necessária pois esta funciona como o último escudo do navio o qual tem a finalidade de barrar a ameaça dos mísseis cujas velocidades e poder de manobra tem aumentado substancialmente nos últimos anos, tornando-se armas altamente letais e capazes de paralisar uma força naval mal defendida, por esta razão o desenvolvimento de uma defesa de ponto eficaz faz-se necessária de modo a garantir a integridade de um navio cujo valor militar e económico é muito alto.
Não se pode descartar ainda a possibilidade de desenvolvimento de sistemas de defesa de ponto baseada em canhões laser, dado que a ameaça dos mísseis hipersónicos faz com que sistemas de defesa eficazes como VULCAN PHALANX e GOALKEEPER tornem-se obsoletos e ineficazes.
Para defesa de longo alcance os NAE contariam com quatro lançadores verticais sêxtuplos de mísseis de defesa Anti-Aérea de longo alcance, MDAL-600 de 600 km de alcance, este sistema seria desenvolvido a partir do sistema de defesa S-500 o qual está em desenvolvimento pela empresa Russa ALMAZ.

Concepção artística do Navio Aeródromo proposto no programa POSEIDOM (Por-E. M. Pinto)
Um adendo, as informações são desencontradas, mas pelo que pudemos apurar, o novo sistema Russo de mísseis de defesa S-500 possuirá capacidade de engajamento a longas distâncias e  terá alcance por volta de 2 500 km, isto  seria  impossível  anteriormente dado que a curvatura da terra impede a detecção por radar entre outros problemas de ordem técnica como a detecção dos mísseis e a tomada de medidas defensivas por parte dos “alvos”.
Entretanto, especula-se que os novos mísseis possuirão capacidade de engajar alvos na superfície e abatelos, seriam mísseis Hipersônicos interligados a uma complexa rede de satélites e sistemas AWACS. Desta forma, os  mísseis  seriam orientados e poderiam ter suas trajetórias modificadas durante o vôo por inúmeras plataformas interligadas em rede, seriamstealth e possuiriam capacidade de abater satélites em orbita baixa bem comos barcos ou mesmo veículos terrestres.
Considera-se que satélites, VANT e outros veículos quaisquer, possam vetorar os mísseis dando-lhes estas soberbas capacidades.
Obviamente todas estas capacidades podem nunca vir a ser oficialmente alcançadas, entretanto, a simples declaração do desejo de se ter sistemas capazes de realizar estes feitos, demonstra que a esta indústria está em franco desenvolviemnto e eatenta às futuras necessidades, e nós? não seria interessante participarmos de um programa como este?

Exemplos consagrados de sistemas de defesa de ponto, na sequencia goalkeeper sge-30, Vulcan PHALANX, AK-630 e Kortic, é imperativo que os futuros navios de guerra possuam armas deste tipo, pois a ameaça crescente dos mísseis anti-navio os quais tornam-se a cada dia mais mortíferos e certeiros pode inviabilizar uso de forças navais.
Acreditamos e esperamos que esta nova doutrina de defesa que se planeja para o nosso país, se consolide
baseada numa isenção de influências externas, constante aperfeiçoamento, valorização e auto-sustentabilidade da indústria nacional, o que para o autor seria o mais adequado ao nosso país.

Os NAE do Futuro precisarão estar preparados para as crescentes ameaças de mísseis de ataque naval, cada vez mais mortíferos, faz-se necessário portanto o desenvolvimento e adoção de sistemas de defesa de ponto compostas por canhões de alta cadência para integrar a estes sitemas de defesa, na foto concepção artística de um sistema de dedefesa de ponto hipotético composto por um canhão 30 mm hexacano idealizada pelo autor (Arte-E. M.Pinto).
Confira as  imagens ampliadas do Navio Amazonas do projeto POSEIDON clicando nas figuras. Estas imagens foram produzidas por JR Lucariny, colaborador do Plano Brasil.
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FICHA TÉCNICA
Tipo: Navio Aeródromo, NAe
Tripulação: Capacidade total 3 000, padrão 600 tripulantes + 450 integrantes do grupamento aéreo.
Deslocamento: 60 000 toneladas.
Comprimento: 300 m.
Calado: 12 m
Boca: 48 m.
Largura do convés: 76 m.
Propulsão: 3 Turbina a gás Rolls Royce MT-30, ou 2 turbinas General Electric GEnx-BR, acopladas a 1 sistema de geração elétrica do tipo célula combustível ou um reator nuclear com dois reatores mais 2 turbinas a gás.
Alcance: 36 000 km (para o sistema de propulsão convencional).
Sensores: Sistema de radar integrado de busca aérea tridimensional multi-Pulso, bandas (C-F/ V e X), 1 sistema de busca de superfície operaria na banda (G). os radares seriam de tipo multifuncional de 480 km de alcance e o segundo sendo do tipo radar de busca de 600 km de alcance. 2 sistemas de sonares multi-função, integrados ao sistema operando em duas frequências (Alta e média). sistemas de contra-medidas eletrônicas, RWR, detectores de Infra vermelho, detectores de emissões infravermelho e sistemas de defesa anti-torpedo e 4 sistemas de disparo de chaff e flares.
Armamento: 4 baterias de canhões hexacanos de 30 mm com cadência de tiro de 6 000 projéteis por minuto e alcance máximo 6 km, 4 lançadores óctuplos de mísseis MAC-30-IR/RDe 4 lançadores verticais sêxtuplos de mísseis de defesa Anti-Aérea de longo alcance,MDAL-600 de 600 km de alcance.
Grupo aéreo embarcado: Capacidade padrão 60 aeronaves. Geralmente embarcados com 36 aeronaves AF-50, 4 aeronaves de guerra eletrônica EF-50, 12 aeronaves ARD-12, 04 aeronaves E-106 e duas aeronaves de sensoriamento remoto R-106 e 6 helicópteros de guerra naval, salvamento e resgate NH-24.
Porém em ocasiões específicas o navio poderia ainda suportar o embarque de outros esquadrões de aeronaves, como o caso de esquadrões de reabastecimento aéreo composto por aeronaves KC-106, e Aeronaves cargueiras C-106 e/ou Helicópteros cargueiros CH-72 e veículos aéreos não tripulados ARD-12 e ARDH-09.
Embarcações de apoio: 1 veículo Hover-craft VDT-60 de transporte e apoio logístico e 4 barcos de apoio e vigilância BP-120.