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quarta-feira, 10 de março de 2010

Base de submarino nuclear começará a ser construída em fevereiro


Base de submarino nuclear começará a ser construída em fevereiro


Brasil e França assinarão acordo na área de defesa no dia 23, no Rio de Janeiro. É esperada a aquisição de equipamentos para os soldados, como os de visão noturna e chips para localização dos soldados na floresta (no projeto “Soldado do Futuro”). Além disso, mais quatro submarinos convencionais e mais um de propulsão nuclear (os franceses colaboração com o casco dos submarinos Scorpene (compatível com o projeto brasileiro), enquanto a parte de desenvolvimento nuclear é projeto brasileiro, um dos grandes orgulhos de nossa Marinha). Outro ponto é a instalação no Brasil de mais de seis usinas nucleares, incluída Angra 3, com transferência de conhecimento.

O governo francês teria o desejo de transformar o Brasil em parceiro militar, sendo que tal gestoseria reforçado pelo apoio francês à antiga ambição brasileira de um assento permanente no Conselho de Segurança.Os países também assinarão acordos de desenvolvimento de satélites para monitoramento da Amazônia.

No dia 26 de setembro foi criada a Coordenadoria Geral do Programa de Desenvolvimento do Submarino com Propulsão Nuclear, que irá gerenciar o projeto e a construção do estaleiro dos submarinos. A Marinha tem desde meados das décadas de 70-80 um programa de desenvolvimento nuclear, no Centro Tecnológico da Marinha, que, sob monitoramento internacional, busca trazer ao Brasil o conhecimento necessário para que tenhamos um gerador de propulsão nuclear para nossos submarinos, dando maior automomia e permitindo a fiscalização mais eficaz de nossa “Amazônia Azul” (Mar territorial mais a ZEE, que tem tamanho próximo ao da Amazônia, mais de 5 milhões de quilômetros quadrados).O objetivo da Marinha é que o submarino nuclear esteja em funcionamento até 2013. As principais vantagens do negócio com a França foram o baixo custo e a transferência de tecnologia.

O Brasil também assinará com a Comissão Européia, representada pelo presidente da mesma, José Durão Barroso, uma série de acordos, como termos de cooperação em meio-ambiente, promoção tecnológica e científica, intercâmbio de cientistas, universitários e pesquisadores.


A base que abrigará o primeiro submarino nuclear brasileiro e a frota convencional com tecnologia francesa começará a ser construída em fevereiro, de acordo com o comandante da Marinha, almirante-de-esquadra Julio Soares de Moura Neto. Ele pretende lançar nas próximas semanas a pedra fundamental da nova base e do estaleiro, que ficarão no município de Itaguaí, na Baía de Sepetiba, ao sul da capital fluminense.

"É coisa para agora. Lançamos a pedra fundamental e começamos as obras. A duração está em torno de três anos para a construção da base e do estaleiro", estimou o comandante, durante lançamento do evento Grandes Veleiros Rio 2010, uma regata internacional envolvendo embarcações de maior porte, que ficarão ancoradas e abertas ao público no Píer Mauá, a partir de amanhã (31).

Segundo o almirante, serão construídos quatro submarinos convencionais até 2016, com a conclusão do submarino nuclear prevista para 2020. O orçamento total da Marinha para este ano é de R$ 4,3 bilhões, sendo R$ 2,3 bilhões para os submarinos e R$ 2 bilhões para investimentos e manutenção da força.

Otimista, o comandante disse não acreditar em contingenciamento de verbas. "O governo acabou de liberar a primeira parcela dos recursos para isso. Vamos conseguir conduzir bem nosso programa dos submarinos. É um programa de Estado e uma parceria estratégica assinada entre dois países", declarou.

Submarino de propulsão nuclear brasileiro é um submarino nuclear cuja a fonte de energia é um reator nuclear, cujo calor gerado vaporiza água, possibilitando o emprego desse vapor em turbinas. Está sendo construído com a parceria da França e tem previsão para operação em 2013.[1]

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