Caveirão
Caveirão é o nome popular do carro blindado usado pelo batalhão de operações policiais especiais da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro em incursões nas favelas na capital fluminense. Oficialmente, o nome desse carro blindado é Veículo blindado de transporte de pessoal. Diferente do que a maioria das pessoas pensam, ele não é um carro de combate, ele é um carro de apoio. É utilizado para apoiar os policiais em operações ou resgatar policiais e pessoas feridas nas localidades conflagradas pelo crime organizado. Apesar de ser criticado por entidades de Direitos Humanos, o Caveirão é defendido pelas polícias como medida de segurança aos policiais.[1] Os veículos se caracterizam por sua pintura preta, pelo logotipo do Batalhão de Operações Policiais Especiais da Polícia Militar(BOPE), que apresenta uma caveira com uma adaga encravada e garruchas douradas cruzadas (daí o apelido), e pelo uso de alto-falantes que avisam a chegada do blindado. Seu uso é razão de extrema controvérsia entre setores da sociedade. De um lado, defende-se a continuidade das operações, e mesmo sua ampliação, em razão do papel que teriam para trazer segurança aos agentes da lei. De outro lado, defende-se a abolição imediata das operações. pois, segundo estudiosos, as incursões seriam violadoras massivas dos direitos humanos. Para melhor familiarizar os leitores com o tema das viaturas blindadas policiais recomenda-se a leitura dos textos do comandante geral da Polícia Militar, Coronel Mario Sérgio de Brito Duarte [2]. e do consultor em assuntos de segurança Vinícius D. Cavalcante, CPP[3] Esse tipo de veiculo é costumeiramente usado em países como os EUA para enfrentar bandidos fortemente armados, com os quais uma blindagem comum ou mesmo a falta dessa poderia vir a ocasionar lesões graves a policiais. Seguindo o mesmo preceito, é usado nas favelas da cidade do Rio de Janeiro devido ao armamento usado pelos traficantes: fuzis, granadas e armas anti-aéreas.
De acordo com estimativas da Secretaria de Estado de Segurança Pública o uso desses veículos blindados reduziu pela metade o número de mortes entre os policiais nas operações contra os narcotraficantes.
O Estado do RJ acabou de adquirir 9 caveirões novinhos, sendo 2 para Polícia Civil e 7 para a PM. Os veículos com blindagem nível III (aguentam até tiros das poderosas .30), podem levar 20 policiais e até 15 toneladas de peso. Construído sobre um chassis Ford 1722, é movido por um motor de 6 cilindros com 180 cavalos e possui câmbio de 7 marchas, incluindo a ré.
Como comparação, a wikipédia informa que os 12 caveirões atuais (incluindo um da Polícia Civil) tem espaço para 11 policiais e seu chassi Ford Cargo 815 aguenta apenas 8 toneladas, peso superado quando ele está com a guarnição completa.
O bicho é peso pesado, um verdadeiro transporte de tropas mesmo. Custou R$ 360 mil reais cada um, mas acho que valeu a pena. O blindado possui limpa-trilhos para superar as barricadas que traficantes costumam erguer, vidros com 56 milímetros de espessura, pestana para proteger os vidros do motorista, torre e seteiras para as armas dos policiais, isolamento térmico, ar condicionado, 4 extintores, maca, sirene com megafone e um tal de porta-cambão nos pára-choques dianteiros e traseiros (algo utilizado para resgates). Veja os detalhes no site oficial da Secretaria de Segurança.
novo Caveirão do BOPE ( a baicho e acima)
O Caveirão é um veículo blindado que pode comportar até 11 policiais e é usado quando rolam encrencas das bravas nas favelas do Rio de Janeiro. Para isso, ele precisa ter uma proteção pra lá de reforçada (veja o infográfico abaixo). Na verdade, o Caveirão é um carro-forte, como os que transportam dinheiro de bancos, adaptado para abrigar as tropas do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE), um esquadrão de elite da Polícia Militar do Rio que só age em missões em zonas perigosas, contra inimigos entrincheirados e fortemente armados. Ele tem cerca de 3 metros de altura, 5,6 metros de comprimento e pesa quase 8 toneladas (o mesmo que uma baleia orca!). Mesmo assim, alcança uma velocidade de 120 km/h. Como qualquer veículo blindado, não pode ficar tranqüilamente sob fogo contínuo. Mesmo com toda a proteção que ele oferece, os policiais precisam agir rápido, antes que as avarias sejam tantas que as balas comecem a entrar - e com o armamento que os bandidos brasileiros costumam ter, isso nem demora tanto... Os veículos foram adquiridos em 2004 para ser usados contra o crime organizado nas operações realizadas nas favelas. Nesses locais a polícia costuma ser alvo fácil, pois do alto dos morros tem-se uma visão privilegiada de quem entra. Por isso, usar um veículo seguro é vital