EE-9 Cascavel | |
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Características gerais | |
Tripulação | 3 (Comandante, Atirador e Motorista) |
Comprimento | 2,36 m |
Largura | 13,40 m |
Altura | 5,19 m |
Peso | Peso vazio: 10900Kg. - Peso preparado para combate: 13400Kg. |
Blindagem e armamento | |
Blindagem | 16 mm |
Armamento principal | 1 x 90mm CM90 Mk.3 (Calibre: 90mm - Alcance estimado de 1.6Km a 3.5Km) |
Armamento secundário | 1 x Mag 7.62 milímetros (coaxial) |
Mobilidade | |
Motor | Detroit Diesel 6V-53N 6cyl 212HP |
Descrição
O EE-9 Cascavel, foi desenvolvido no Brasil pela empresa ENGESA, de S. José dos Campos (São Paulo), conforme especificações do exército brasileiro. O EE-9 não esconde a grande influência que recebeu do carro de reconhecimento M-8 de fabrico norte-americano, que na prática veio substituir. O EE-9 foi um enorme sucesso de exportação e foi vendido para a Bolivia, Burkina-Faso, Chade, Chile, Colombia, Chipre, Equador, Gabão, Gana, Irão, Iraque, Libia, Nigéria, Paraguai, Suriname, Togo, Tunisia, Uruguai e Zimbabwe, além de outros países não referidos. No total foram fabricados 1738 destes veículos. O Cascavel, é um veículo de reconhecimento e foi feito para poder ser "incrementado" á medida do cliente, podia ser armado, por exemplo, com telemetro a laser, manga de supressão de fumaça, sistema electrónico de controlo de tiro, entre outras sofisticações para a altura (anos 80). Ainda se encontra ao serviço em vários países e decorre neste momento um programa de modernização dos EE-9, bem assim como dos EE-11, que lhes permitirá continuar ao serviço pelo menos até á segunda década do século XXI. O EE-9 Cascavel é um carro de reconhecimento mecanizado criado a partir do CRR e do M8 Greyhound. Desenvolvidos pela Engesa, o Urutu e o Cascavel foram grandes sucessos de exportação. Os dois veículos possuem muitos componentes em comum e utilizam a suspensão EngesaBoomerang. Foram fabricados ao todo 1738 veículos, 409 para o Brasil. As outras unidades foram exportadas para Bolívia, Burkina-Faso, Chade, Chile,Colômbia, Chipre, Equador, Gabão, Gana, Irã, Iraque, Líbia, Nigéria, Paraguai, Suriname, Togo, Tunísia,Uruguai e Zimbabwe. Com alta velocidade e boa direção em estradas pavimentadas, esse carro foi muito requisitado na Guerra do golfo.O Exército Brasileiro está desenvolvendo um programa de revitalização destes veículos, de modo a estender sua vida útil.
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