F-35 Lightning II
F-35 Lightning II | |
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Descrição | |
Fabricante | Lockheed Martin Northrop Grumman BAE Systems |
Entrada em serviço | Em desenvolvimento |
Missão | Multi-role[1] |
Tripulação | 1[2] |
Dimensões | |
Comprimento | (Varia entre os modelos) m |
Envergadura | (Varia entre os modelos) m |
Altura | (Varia entre os modelos) m |
Peso | |
Propulsão | |
Motores | Um Pratt & Whitney F135 ouGeneral Electric Rolls-RoyceFighter Engine Team (FET)F136[3] |
Performance | |
Velocidade máxima | ~1930[3] km/h (Mach: 1.6) |
Tecto máximo | ~15 000 [2] m |
Armamento |
O F-35 A Lightning II ou F-35 Joint Strike Fighter [4] é um programa que visa a produção de três aeronaves stealthy[nota 1][5]multi-role fighters supersônicas, que fora desenvolvido para satisfazer as necessidades de uma transformação na nova geração de armamento dos governos dos Estados Unidos da América e do Reino Unido.[1]
O F-35 foi concebido como projeto de três caças de 5ª geração, CTOL F-35A JSF, STOVL F-35B JSF, CV F-35C JSF , de relativo baixo custo, para a Marinha, Força aérea e Marinesdos Estados Unidos da América, pois englobar três aeronaves em um mesmo projeto atenuou os elevados custos de desenvolvimento comparado aos três separados.
As principais armas são transportadas em compartimentos internos, um elevado maior de descrição. Mas armas adicionais podem ser transportadas externamente em missões furtividade não é necessária.[6]
Programa JSF
O programa JSF é uma consequência da desaceleração da procura de aviões tácticos no pós-Guerra Fria, aumentando o número de aviões inespecíficos, ou seja, multifuncionais.
Nesta perspectiva e com o objectivo de substituir diversos modelos de aviões tácticos da Marinha e da Força aérea, por um que fosse capaz de sobreviver no campo de batalha do século 21. Os programas de desenvolvimento de novos caças, em andamento na Marinha e na Força Aérea dos E.U.A. uniram-se em um único programa que foi denominado JSF - caça de ataque conjunto (Joint Stryke Fighter).[7]
[editar]Desenvolvimento
A 16 de Novembro 1996]] o Departamento de Defesa dos E.U.A. anuncia que a Boeing e a Lockheed Martin são os escolhidos, para competir na fase de concepção e desenvolvimento (CDP), com a Pratt and Whitney a fornecer apoio na propulsão. Boeing e Lockheed, recebem um contrato para a construção de dois Protótipos que em voos de teste, competirão para demonstrar os respectivos conceitos para as três variantes do programa. Em Outubro de 2002 o Departamento de Defesa selecionou o projeto da Lockheed como vencedor da competição, que entra de imediato na fase de desenvolvimento e demonstração (SDD). A Lockheed para a aeronave, a Pratt and Whitneypara o motor do avião, recebem contratos como principais empreiteiros para a fase de produção. A General Electric também recebe fundos para a continuação dos seus esforços técnicos no desenvolvimento de um motor alternativo.
- Primeiro voo do Modelo F-35A (AA-1) em 15 de Dezembro de 2006[8]
- Primeiro voo do Modelo F-35B (BF-1) em 11 de Junho de 2008[9]
- Primeiro voo do Modelo F-35C (CF-1) em 6 de Junho 2010[10]
O F-35A, F-35B e F-35C têm previsto atingir capacidade operacional (IOC) em Março de 2013, Março de 2012 e Setembro de 2014, respectivamente, de notar que o F-35B será operacionalmente capaz um ano mais cedo que o F-35A.[11]
[editar]Projeto
O F-35 é especifico e especialmente projetado para dar resposta à substituição dos modelos:
- - A-10 Thunderbolt II e F-16 Fighting Falcon da Força Aérea dos Estados Unidos
- - F/A-18 Hornet da Marinha dos Estados Unidos
- - AV-8B Harrier II e F/A-18 Hornet do Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos
- - Harrier/Sea Harrier GR.5/7/9 da Força Aérea e Marinha do Reino Unido
Uma das maiores dificuldades deste projeto era desenvolver uma plataforma que conseguisse suportar quatro aeronaves com funções distintas, sendo que uma delas fosse capaz de descolagens curtas e aterragem verticais (STOVL), e voar a velocidades supersónicas. De fato, o F-35B será o primeiro caça com características STOVL e supersónico a entrar em serviço operacional.
Os requisitos são complexos e exigentes. Deve possuir uma alta taxa de sobrevivência e letalidade em combate, capaz de operar em ambientes austeros, de fácil e reduzida manutenção com baixos custos e ao mesmo tempo acessível de adquirir.
[editar]Motores
Os motor F-135, fabricado pela Pratt & Whitney e o F-136, fabricado pela Fighter Engine Team um consórcio composto pela General Electrice Rolls-Royce, são os motores que as aeronaves F-35 podem utilizar. Os motores utilizam partes comuns e são intercambiáveis.[12][13]
Um motor adicional , cujo desenvolvimento e produção está a cargo da Rolls-Royce, é presente na versão STOVL para habilitar o Lift System.
O sistema de propulsão dos F-35 é o mais potente dentre os turbofans [2].
[editar]F-135
O F-135 é uma evolução do bem sucedido F-119 que propulsiona o F-22 Raptor ( mas não está habilitado para supercruise, como o F-119) acumulando já mais de 1 milhão de horas de voo em apoio da entrada em serviço operacional prevista para 2012. Utiliza um ventilador de três estágios, um compressor de seis fases, um combustor anular, uma turbina de alta pressão de estágio único e uma turbina de baixa pressão de 2 estágios. O primeiro teste para a versão convencional do F-35 aconteceu em Outubro de 2003, em 10 de Abril de2004 aconteceu o primeiro teste para a versão STVOL. [14][15]
[editar]F-136
General Electric e Rolls-Royce são a equipa construtora do F-136, que se encontra em pré fase de desenvolvimento e demonstração, um ano de atraso em relação ao seu concorrente, trata-se de um desenvolvimento a partir de motores previstos para anteriores programas. O motor consiste num ventilador de três estágios, uma turbina de baixa pressão com três estágios, compressor com três estágios e uma turbina de alta pressão com um único estágio. O primeiro teste para a versão CTOL ocorreu em 22 de Julho de 2004, e o primeiro teste para a versão STOVL em 10 de Fevereiro de 2010.[15]
Desde 2002, ano em que começou o programa de desenvolvimento do motor F-135 que têm havido aumento de custos. No ano fiscal de 2002 era esperado um custo global de desenvolvimento, no valor de US$ 4.8 mil milhões. Em 2008 o responsável pelo programa do F-35 anunciou que os custos tinham crescido para um valor equivalente a US$ 6.7 mil milhões um aumento de cerca de 38%.[15]
Reciprocamente, no programa concorrente F-136 os custos têm se mantido estáveis desde o início, não indiciando qualquer aumento. Contudo desde que no ano fiscal de 2005 recebeu a verba de 2.5 mil milhões, nunca mais recebeu fundos do orçamento de estado para desenvolvimento. No entanto e desde então o congresso tem assegurado anualmente fundos para a continuação do desenvolvimento, bem como para não defraudar as expectativas dos parceiros internacionais[16][17][15]
[editar]Custos do Programa JSF
Em 31 de Dezembro de2007 o total estimado de custos de aquisição do programa F-35, foi de aproximadamente US$ 250 bilhões, incluindo cerca de US$ 47,1 bilhões em custos de investigação e desenvolvimento, cerca de US$ 198.4 bilhões em custos de aquisição, e aproximadamente US$ 4.96 bilhões em custos de construção militar. Desde 2002 o total estimado dos custos de aquisição, aumentou aproximadamente US$ 100 bilhões, devido principalmente à extensão por um ano da fase de desenvolvimento e demonstração (SDD), atraso de um ano no inicio dos contratos, passando do ano fiscal de 2006, para o ano fiscal de 2007, fazendo com que os custos da derrapagem financeira se refletissem no desempenho do desenvolvimento do programa F-35. Nestes valores não estão incluídos os custos de aquisição, referentes ás várias centenas de aviões que serão comprados pelos restantes parceiros internacionais do programa.
No ano fiscal de 2009 o programa recebeu um total de US$ 44 bilhões, distribuídos por, pesquisa e desenvolvimento US$ 37 bilhões, custos de aquisição US$ 6.9 bilhões e US$ 150 milhões para construção militar .[18]
Comparativa entre o preço por unidade do F-35A/B/C e o preço final dos modelos que vão ser substituídos, comparativo também com o primeiro caça-bombardeiro furtivo o F-117 Nighthawk.[19]
Modelo | Preço Final |
---|---|
A-10 | → US$ 14M |
F-16A/D | → US$ 28M |
F-117A | → US$ 73M |
AV-8B | → US$ 42M |
F-18A/D | → US$ 54M |
F-35A | → US$ 74M |
F-35B/C | → US$ 97M |
Os valores apresentados são em milhões e os valores dos três modelos do F-35 são estimativas assumidas no orçamento do ano fiscal de 2008.[20]
[editar]Aumento de Custos
Comparação entre a estimativa de custos prevista para o ano fiscal de 2011 e o custo estimado originalmente em 2001 para o desenvolvimento do projecto e respectivos atrasos no seu cronograma. Referência comparativa também com os anos de de 2007 e 2008 [21]
Outubro de 2001 | Março de 2007 | Dezembro 2008 | Orçamento de 2011 (verba requerida) | |
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Total dos custos de desenvolvimento | US$ 34.4 mil milhões | US$ 44.8 mil milhões | US$ 46.2 mil milhões | US$ 49.3 mil milhões |
Data para completar o desenvolvimento | Abril 2012 | Outubro 2013 | Outubro 2014 | Abril 2016 |
[editar]Participação Internacional
Os Estados Unidos, Reino unido, Itália, Holanda, Canada, Turquia, Austrália, Noruega e Dinamarca são as nove nações que formam a parceria para o desenvolvimento e construção do F-35. Adicionalmente Israel e Singapura foram admitidos no (SDD) esforço de Desenvolvimento e Demonstração, com o estatuto de (SCP) Participante de Segurança Cooperativa.[22][23] Existem três níveis de participação internacional, que refletem na generalidade, o nível de empenhamento financeiro no programa, a quantidade e qualidade da transferência tecnológica, que companhias nacionais podem ser convidadas a participar no projeto e finalmente quais os países que podem obter a construção de aeronaves.
- → O Reino Unido é o único parceiro de nível 1
- → Itália e Holanda são ambos parceiros de nível 2
- → No nível 3 os parceiros são Canada, Turquia, Austrália, Noruega e Dinamarca.
[editar]Atritos entre Parceiros
Em 2003 e 2004 Dinamarca, Itália, Holanda, Noruega e Turquia expressaram a sua insatisfação pela quantidade do trabalho atribuído as suas empresas nacionais e pela qualidade da transferência tecnológica. Estes Países ameaçaram reduzir a sua participação no projecto, ou mesmo cancelar na totalidade a sua participação.[24]
A partir de 2008 o índice de participação internacional foi de aproximadamente 20%, esperando a Lockheed ampliar para 30% com a aproximação da fase de produção final.[25][26]
[editar]Encomendas
Quantidade | Versão | Previsão de entrada em serviço | Comentários | |
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Austrália: | 100 | F-35A | 2014 | |
Canadá: | 65[27] | F-35A | 2017 | |
Dinamarca: | F-35A | 2020 | Intenção de adquirir 48 unidades [28]. | |
Estados Unidos: US Air Force US Navy US Marine Corps | 1 763 340 340 | F-35A F-35C F-35B | 2013 2015 2012 | |
Israel: | 25 | +50 em opção | ||
Itália: Força Aérea Marinha | 109 22 | F-35A F-35B | 2014 2014 | |
Noruega: | 48 | F-35A | 2015 | |
Países Baixos: | F-35A | 2016 | Intenção de adquirir 85 unidade [28]. | |
Reino Unido: | 50[29] | F-35B | 2015 | Encomenda original de 138 unidades reduzida para 50 |
Turquia: | 116 | F-35A | 2014 |
[editar]
- F-35A CTOL - Descolagem e aterragem convencional
Este caça de 5ª geração de operação convencional, furtivo, supersónico e habilitado para uma variedade de missões, possui uma capacidade extraordinária de aceleração e execução de manobras certificada até 9 G. O enorme poder de processamento instalado aliado a sensores eficazes, tornam o F-35 um potente colector e transmissor de dados numa vasta rede de informações. É assim uma excelente e indispensável ferramenta na defesa da soberania.[30]
- F-35B STOVL - Descolagem curta e aterragem vertical
Cada vez mais se colocam novos desafios de segurança, que exigem uma ampla distribuição de forças, capacitadas para intervir numa variedade alargada de cenários. A capacidade STOVL habilita o F-35B para operar numa multiplicidade de locais, como navios, estradas e bases aéreas rústicas. A operação STVOL tornou-se possível devido à utilização do sistema de propulsão patenteado "shaft-driven LiftFan", que em termos simplificados é a vectorização do fluxo de impulso através de eixos e ventoinhas, para partes distintas da aeronave. Esta abordagem supera muitos dos desafios de temperatura, velocidade e potência, colocados aquando da utilização de sistemas de elevação directa. Os principais utilizadores são os Fuzileiros Norte-Americanos, a Força Aérea e Marinha do Reino Unido e a Marinha Italiana.[30]
- F-35C CV - versão para uso em Porta-Aviões
É o primeiro avião furtivo e optimizado para uso naval ao serviço da Marinha Americana. Asas e superfícies de controlo maiores e a adição de ailerons na ponta das asas, proporcionam ao piloto do F-35C uma maior estabilidade e precisão na fase final de aproximação ao porta-aviões. O F-35C possui ainda, uma estrutura interna e trem de aterragem reforçados, compatíveis com as forças exercidas durante os lançamentos por catapulta e aterragem usando cabos de retenção.[30]
[editar]Especificações Comparativas[15]
CTOL-Descolagem e Aterragem Convencional | STOVL-Descolagem Curta e Aterragem Vertical | CV-Versão para Porta-Aviões | |
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Primeiro voo | X-35A Outubro 2000 | X-35B Junho 2001 | X-35C Dezembro 2000 |
Tripulação | 1 Piloto | 1 Piloto | 1 Piloto |
Comprimento | 15,4 m | 15,4 m | 15,5 m |
Largura | 10,7 m | 10,7 m | 13,1 m /9,1 m c/ asas dobradas |
Altura | 4,6 m | 4,6 m | 4,7 m |
Área asas | 42,7 m2 | 42,7 m2 | 57,6 m2 |
Peso vazio | 9,980 kg | 10,660 kg | 10,885 kg |
Máximo à descolagem | 22,680 kg | 22,680 kg | 22,680 kg |
Combustível interno | 8,390 kg | 6,045 kg | 8,900 kg |
Carga máxima | 5,895 kg | 4,990 kg | 7,710 kg |
Carga máxima vs. avião substituído | 1.4 X | 2.0 X | 1.3 X |
Avião Substituído | F-16 | AV-8B Harrier II | F/A-18 |
Velocidade máx. em altitude | Mach 1.5 / Mach 1.8+ | Mach 1.5 / Mach 1.8+ | Mach 1.5 / Mach 1.8+ |
Alcance | 2,000 km | 3,000 km | |
Alcance só Combustível Interno | 2,220 Km | 1,660 Km | 2,600 Km |
Raio de Combate | 1,090 km | 833 km | 1,111 km |
Alcance vs. avião Substituído | 2.5 X | 1.8 X | 2.0 X |
Limite carga G | 9.0 G | 7.0 G | 7.5 G |
Missões / Dia | 3 breves/2 sustentadas | 4 breves/3 sustentadas | 3 breves/2 sustentadas |
Canhão | one 25-mm GAU-12 | one 25-mm GAU-12 externo | one 25-mm GAU-12 externo |
Quantidade Munições | 180 tiros | 220 tiros | 220 tiros |
[editar]Armamento
O armamento usado pelo F-35 resulta da combinação de vários vectores que podem ser transportados internamente, para o que estão disponíveis dois porões, ou externamente onde existem quatro pontos de sustentação sob as asas, asas essas que possuem mais dois pontos de sustentação ligeiros e apenas dedicados a mísseis ar-ar (AIM). O armamento é comum ás três versões, quase na sua totalidade e pode ser combinado da seguinte forma:
[editar]Interno[15]
- 2x AIM-120C AMRAAM ou
- 2x AIM-132 ASRAAM e
- 2x AGM-154 JSOW ou (excepto F35B)
- 2x Brimstone ou
- 2x GBU-12 Paveway LGB ou
- 2x GBU-31/32/38 JDAM ou
- 8x GBU-39 SDB ou
- 2x CBU-87/89 CBU ou
- 2x CBU-103/104/105 WCMD
[editar]Externo[15]
- AGM-65 Maverick
- AGM-88 HARM
- AGM-158 JASSM
- Storm Shadow
- GBU-10/12/16/24 LGB
- GBU-31 JDAM
- Mk 82/83/84 GP
- CBU-99/100 Rockeye II
- Em suportes dedicadps:
- 2x AIM-9X Sidewinder ou
- 2x AIM-120B/C AMRAAM
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