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segunda-feira, 1 de março de 2010

Caças da FAB (Brasil)

ACIMA: O XAVANTE
ACIMA : SUPER TUCANO






Mirage 2000


Dassault-Breguet Mirage 2000


Dassault Mirage 2000
Dassault Mirage 2000.jpg
Mirage 2000 da Força Aérea da Índia
Descrição
FabricanteFlag of France.svg - Dassault Aviation
Primeiro vôo10 de Março de 1978
Entrada em serviço1984
MissãoCaça Multi-Missão
Tripulação1
Dimensões
Comprimento14,36 m
Envergadura9,13 m
Altura5,20 m
Área (asas)41 m²
Peso
Tara7.500 kg
Peso bruto máximo17.000 kg
Propulsão
Motores1 turbofan SNECMA_M53-P2
Força (por motor)95.1 kN
Performance
Velocidade
máxima
2.395 km/h (Mach: 2.2)
Alcance1.480 km
Tecto
máximo
18.000 m
Relação de subida17.070 m/min
Armamento
Metralhadoras2x DEFA 554 de 30 mm com 125 Obuses
Mísseis/
Bombas
Matra R550 Magic II, Matra R530D, Matra JL-100, AM-39 Exocet, AS-30L, ASMP, MK.82
Radar Thompson-CSF RDY
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Dassault-Breguet Mirage 2000 é um caça francês monoturbina desenvolvido pela Dassault Aviation.

Índice

[esconder]

[editar]História

O Mirage 2000 foi desenvolvido pela Dassault Aviationpara a Armée de l'Air em substituição ao programaAvion de Combat Futur. A Dassault Aviation visava atender às necessidades francesas e a repetir o sucesso comercial e internacional alcançado pelo Mirage III, competindo com o americano F-16.

O primeiro voo do protótipo ocorreu em 10 de março de 1978. Entrou em serviço em 1984. Atualmente, está em processo de substituição pelo Dassault Rafale, que entrou em serviço em 27 de junho de 2006.

[r]Variantes

[r]Mirage 2000C

A primeira versão a entrar em serviço foi o Mirage 2000C. O Mirage 2000C é um interceptador, não possuindo ainda características de caça multimissão. Um total de 124 caças foram construídos para a AdA.

Os primeiros Mirage 2000Cs foram entregues com o radar Thompson-CSF RDM (Radar Doppler Multifunction). Posteriormente, entrou em serviço o radar RDI (Radar Doppler), muito mais capaz que seu antecessor.

[]Mirage 2000B

Variante de treinamento com dois assentos do Mirage 2000C. A AdA adquiriu um total de 30 aeronaves.

[]Mirage 2000N e 2000D

O Mirage 2000N é uma variante desenvolvida para o ataque nuclear. Substituiu o Mirage IV nesta função. É uma aeronave de dois lugares e carrega um único míssil ASMP. Pode realizar ataques com armas convencionais como o míssil antinavio Exocet AM 39, anti-radar Armat, bombas guiadas e até o míssil cruise Apache.

O Mirage 2000D é uma variante dedicada ao ataque convencional.

[r]Mirage 2000-5 e 2000F

Devido à perda de capacidade do Mirage 2000 diante de aeronaves mais modernas e o tempo ainda necessário para a entrada em produção do seu sucessor, o Dassault Rafale, foi criada uma nova versão aproveitando a eletrônica desenvolvida para o Rafale. Ao contrário do Mirage 2000C (interceptador) e do Mirage 2000D (caça de ataque), o Mirage 2000-5 é um caça multimissão graças, principalmente, ao radar RDY (Radar Doppler Multitarget). 37 aeronaves foram atualizadas para o novo padrão e renomeadas como Mirage 2000F.

Uma versão desta variante usando o radar RDY-2, entre outras atualizações, é conhecida como Mirage 2000-5 mark 2.

[r]Demais nomenclaturas

Mirage 2000E é o nome dado à versão de exportação do Mirage 2000C. Na época, a França impôs como restrição de exportação para o caça a troca do radar RDI pelo radar RDM+. Como é hábito da Dassault, foi criada uma nomenclatura para cada venda realizada.

É motivo de controvérsia as capacidades das aeronaves entregues a cada operador, como também é sabido que ocorreram atualizações locais, como é o caso da Índia.

As nomenclaturas das versões de exportação são: Miragem 2000M (Egito), Mirage 2000H (Índia), Mirage 2000P (Peru), Mirage 2000EI (Taiwan), Mirage 2000EDA (Qatar), Mirage 2000EAD (Emirados Árabes) e Mirage 2000EG (Grécia).

O Mirage 2000-9 é a versão de exportação do Mirage 2000-5 mark 2 e foi vendida para os Emirados Árabes que também contratou a atualização dos aviões antigos para o mesmo padrão.

[]Uso em combate

O Mirage 2000 foi utilizado em combate pela AdA na Primeira Guerra do Golfo, Bósnia, Kosovo e Afeganistão]

Mirage 2000 no Brasil

No fim da década de 90, a Força Aérea Brasileira criou o projeto FX, que consistia na escolha de um novo caça que substituísse os Mirage IIIE, baseados em Anápolis. Foram então pré-selecionados os seguintes modelos: Lockheed Martin F-16 C/D, JAS 39 Grippen A/B, MIG 29, Sukhoi 27, Eurofighter 2000 e o Mirage 2000-5.

Mirage 2000c

A Embraer apoiou o Mirage 2000-5, projetando em conjunto com a Dassault Aviation, uma versão que atendesse aos requisitos da Força Aérea Brasileira, batizada de Mirage 2000Br.

A aeronave foi oferecida através de um consórcio daEmbraer com a Dassault.

Devido à demora da decisão na concorrência da Índia, a Dassault anunciou o fechamento da linha de produção do Mirage 2000. Com o novo programa aberto com o nome de FX-2 para a compra inicial de 36 caças, o concorrente francês passou a ser o Rafale F3.

O projeto FX-2 está em sua fase final. O RFP foi emitido pela FAB para três concorrentes: o Rafale F3, o JAS Gripen NG e o F-18 E/F Super Hornet. Enquanto a lacuna não é coberta, o governo brasileiro decidiu comprar 12 caças Mirage 2000 B/C usados da França, a fim de dar uma solução provisória ao problema de defasagem aérea brasileira.

Pelo acordo de 80 milhões de euros, a França forneceu 12 aviões de caça que se encontram operando na AdA, além de peças, armamentos, treinamento e serviços. Todas as aeronaves passaram por uma grande revisão antes da entrega, o que permite sejam operadas até 2025. Todas as 12 aeronaves foram entregues entre 2005 e 2008. A FAB estuda a possibilidade de criar um segundo esquadrão também com aeronaves usadas.


[r]Operadores

Relação de países onde o Mirage 2000 se encontra em operação:

Paises onde o Mirage 2000 está em operação
  • Brasil - 12
    • 10 Mirage 2000C
    • 02 Mirage 2000D
  • Egito - 20
    • 16 Mirage 2000EM
    • 04 Mirage 2000BM
  • Emirados Árabes Unidos (Abu Dhabi) - 68
    • 22 Mirage 2000EAD
    • 08 Mirage 2000RAD
    • 06 Mirage 2000DAD
    • 30 Mirage 2000EAD/RAD/DAD
    • 20 Mirage 2000-9RAD (1 lugar)
    • 12 Mirage 2000-9DAD (2 lugares)
  • França - 315
    • 124 Mirage 2000C
    • 30 Mirage 2000B
    • 75 Mirage 2000N
    • 86 Mirage 2000D
  • Grécia - 65
    • 36 Mirage 2000EG
    • 10 Mirage 2000EG
    • 04 Mirage 2000BG
    • 10 Mirage 2000-5Mk2 (1 lugar)
    • 05 Mirage 2000-5Mk2 (2 lugares)
  • Índia - 59
    • 46 Mirage 2000EH
    • 13 Mirage 2000TH
  • Peru - 12
    • 10 Mirage 2000P
    • 02 Mirage 2000DP
  • Qatar - 12
    • 09 Mirage 2000-5EDA
    • 03 Mirage 2000-5DDA
  • Taiwan - 60
    • 48 Mirage 2000-5EI
    • 12 Mirage 2000-5DI

ir]Características

  • Radar Multialvos RDY-2.05.
  • Sistema Digital de Guerra Eletrônica ICMS MK3 integrado aos demais sistemas da aeronave.
  • Sistema de Comandos Elétricos de Vôo (FLY-BY-WIRE).
  • Sistema Inercial a giros laser acoplado ao GPS.
  • Sistema de Enlace de Dados (DATALINK) para comunicações Ar-Ar e Ar-Terra.
  • Motor SNECMA M53-P2 controlado por computador.

[r]Dimensões

  • Envergadura 9,11m
  • Comprimento 14,56m
  • Pontos duros (armamento) 9
  • Armamento Interno (monoposto) Dois Canhões DEFA 554 de 30 mm, mísseis MICA, Super 530D, AIM-9 Sidewinder, Magic, bombas e mísseis ar-terra diversos

[editar]Peso e desempenho

Dassault Mirage 2000
  • Peso em Configuração de Combate: 9,5t
  • Tração Máxima do M53-3: 9,8t
  • Peso Máximo de Decolagem: 17,5t
  • Velocidade máxima: Mach 2,2
  • Velocidade de Aproximação: 140 nós
  • Razão de Subida Máxima: 60.000 pés/min
  • Velocidade Mínima Autorizada em Voo: 0
  • Teto de Subida a 36.000 pés/MACH 1,8: <5>
  • Teto Operacional: 55.000 pés
  • Alcance, 5 min COMBATE, MACH 0,8 - FL 300: 780 NM


AMX International AMX


Alenia Aermacchi/Embraer AMX, rebatizado no Brasil de A-1

O AMX International AMX, ou simplesmenteAMX é um avião de ataque ar-superfície usado para missões de interdição, apoio aéreo aproximado e reconhecimento aéreo. Foi desenvolvido pelo consórcio internacional AMX Internacional. Na Força Aérea Brasileira, ele é designado A-1. Na Itália, ele tem o apelido de "Ghibli".

O AMX é capaz de operar em altas velocidades subsônicas a baixa altitude, tanto de dia quanto de noite, e se necessário, a partir de bases pouco equipadas ou com pistas danificadas. O caça conta com relativamente baixa assinatura em infravermelho e reduzida secção frontal aoradar, para melhorar seu percentual de sucesso nas missões. A auto-defesa é proporcionada por mísseis ar-ar, canhões integrados e sistemas decontramedidas eletrônicas.

Índice

[esconder]

[editar]Desenvolvimento

Em 1977, a Força Aérea Italiana efetuou um requerimento para um caça-bombardeiro para substituir seus Aeritalia G.91 e alguns de seus F-104 Starfighter. Em vez de competir entre si pelo contrato, aAeritalia (agora Alenia Aeronautica) e a Aermacchi concordaram em fazer uma proposta conjunta, já que ambas as companhias estavam considerando o desenvolvimento de uma classe similar de aviões por alguns anos. Os trabalhos de desenvolvimento iniciaram em abril de 1978.

Em 27 de março de 1981, o governo italiano e o governo do Brasil concluíram um acordo de requerimentos conjuntos para as aeronaves, e a Embraer foi convidada a se juntar ao programa em julho do mesmo ano.

O primeiro protótipo voou em 15 de maio de 1984. Embora esse exemplar tenha sido perdido durante o seu quinto vôo (matando seu piloto), o programa de testes foi considerado tranqüilo. A produção em série foi iniciada na metade de 1986, com os primeiros exemplares entregues à Força Aérea Italiana e àForça Aérea Brasileira em 1989. Desde então, ao redor de 200 AMXs foram construídos.

Os esquadrões italianos de AMX voaram 252 missões de combate sobre o Kosovo em 1999, como parte da Operação Allied Force, sem nenhuma aeronave perdida.

[editar]Modernização

Responsável pela entrada em serviço de novas tecnologias como o HUD (Head-up Display), HOTAS (Hands on Throttle and Sticks) , MFD (Head-up Display) e o RWR (Radar Warning Receiver) esta previsto um programa de modernização dos caças AMX no mesmo padrão das modernizações do A-29e F-5M.

A empresa Elbit foi contratada para ficar responsável pela modernização dos vetores de combate. [1]

O programa prevê o investimento de US$ 400 milhões ao longo de 5 anos para a modernização dos 53 Caças AMX A-1. O Programa também prevê :

  • Substituição do atual radar pelo SCP-01, fabricado pela Mectron, de São José dos Campos.
  • Novo sistema de geração de oxigênio (OBOGS).
  • Novos MFDs
  • Iluminação compatível com o uso de óculos de visão noturna.
  • Visor montado no capacete.
  • Novo RWR.
  • Lançadores Chaff/Flare , com lançamento automático.[2]

[editar]Operadores

  • Força Aérea Italiana
    • 13 Gruppo/32 Stormo
    • 14 Gruppo/2 Stormo
    • 28 Gruppo/3 Stormo
    • 101 Gruppo/32 Stormo
    • 103 Gruppo/51 Stormo
    • 132 Gruppo/51 Stormo
  • Força Aérea Brasileira
    • 1º Esquadrão/16 Grupo de Aviação Esquadrão Adelphi
    • 1º Esquadrão/10 Grupo de Aviação Esquadrão Poker
    • 3º Esquadrão/10 Grupo de Aviação Esquadrão Centauro
  • A Tailândia realizou um pedido que foi posteriormente cancelado.
  • O Iraque fez um pedido de 40 AMX, mas foi negado devido hostilidades.

[editar]Características

Projecção ortográfica do AMX
  • Tripulantes: 1 - AMX, 2 - AMX-T (Versão biplace de treinamento/operacional)
  • Comprimento: 13,23 m
  • Envergadura: 8,87 m
  • Altura: 4,55 m
  • Peso vazio: 6.730 kg
  • Peso carregado: 10.750 kg
  • Peso máximo: 13.000 kg
  • Motor: um turbofan Rolls-Royce Spey 807
  • Empuxo: 4994 kgf (11.000 lbf)
Desempenho
  • Velocidade máxima: 1.020 km/h
  • Alcance: 3.330 km
  • Teto de serviço: 13.000 m (42.600 pés)
  • Razão de ascensão: 10.240 pés/min
  • Relação empuxo/peso: 0,47
Armamento
  • 1 canhão rotativo de 20 mm M61 Vulcan (aviões italianos) ou
  • 2 canhões de 30 mm DEFA 554 (aviões brasileiros)
  • 2 mísseis ar-ar AIM-9 Sidewinder ou MAA-1 Piranha nos trilhos das pontas das asas
  • 3.800 kg de carga bélica em 5 pontos duros, incluindo bombas de emprego geral e bombas guiadas por laser, mísseis ar-superfície, foguetes e pods de reconhecimento.



Dassault Rafale



Dassault Rafale
Rafale 070412-N-8157C-542.JPEG
Dassault Rafale
Descrição
FabricanteFlag of France.svg - Dassault Aviation
Primeiro vôo4 de Julho de 1986
Entrada em serviço4 de Dezembro de 2000
MissãoMulti-Missão
Tripulação1 a 2
Dimensões
Comprimento15,27 m
Envergadura10,80 m
Altura5,34 m
Área (asas)45,70 m²
Peso
Tara8.710 kg
Peso total9.500 kg
Peso bruto máximo24.500 kg
Propulsão
Motores2x SNECMA M88-2Turbofans
Força (por motor)73 kN
Performance
Velocidade
máxima
2.390 km/h (Mach: 2,0)
Alcance1.850 Km / 3.125 km
Tecto
máximo
16.765 m
Relação de subida18.300 m/min
Armamento
Mísseis/
Bombas
6 Toneladas de bombas e misseis
Distância de decolagem: 600 m; distância de pouso: 450 m; Capacidade de giro: 720º/s
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O logotipo do programa Dassault Rafale

Dassault Rafale é um caça de dupla propulsão com asa em delta, altamente ágil, considerado de 4,5ª geração. A Dassault Aviation iniciou seu projeto na década de 80 a fim de substituir todos os Mirage 2000da força aérea francesa, e esta sendo produzido tambem para a marinha francesa, para operar em porta-aviões. Também tem sido comercializado para exportação para diversos países.

O Rafale é um caça polivalente, sendo um caça-bombardeiro de amplo raio de ação, com 14 pontos duros ele pode carregar um excelente arsenal ar-ar ou ar-terra, ou também tanques extras o que aumenta ainda mais seu raio de ação. Os componentes aviônicos do caça são muito avançados, mas entre eles destaca-se o seu radar multi-funcional Thomson-CSF Detexis RBE-2 que opera junto ao sistema eletro-óptico avançado OSF (Optronique Secteur Frontal), que inclui câmeras infravermelhas FLIR, telemetria laser, (completar demais componentes e sistemas).


Em meados da
década de 1970, tanto a Força Aérea Francesa (Armée de l'Air) quanto a Marinha (Aeronavale) tinham necessidade (da Marinha, sendo um pouco mais urgente) de encontrar uma nova geração de caças (principalmente para substituir oJaguar SEPECAT e o F-8 Crusader e as suas necessidades eram suficientemente semelhantes para serem mescladas em um único projeto. Em 1983, a França adjudicou a Dassault um contrato para dois aviões de combate experimental (Avion de Combat eXpérimental - ACX). Nações européias, Alemanha, França, Itália, Espanha e Reino Unido acordaram em desenvolver conjuntamente um novo caça no início de 1980. No entanto, a discordância sobre o tamanho do caça e liderança do projeto levou a França e outras nações a se dividirem em 1985. França desenvolveu o Rafale, enquanto as outras nações envolvidas mais tarde desenvolveram o caça que seria nomeado de Eurofighter Typhoon.[editar]
Desenvolvimento

O Rafale A foi lançado no final de 1985 e fez seu vôo inaugural em 4 de Julho de 1986. O motorSNECMA M88 estava sendo desenvolvido e não foi considerado suficientemente maduro para os ensaios iniciais do programa, de modo que o caça voou com o General Electric F404-GE-400 turbofan pós-combustão, usado no F/A-18 Hornet. Ordens de produção foram colocado em 1988.

Outros testes continuaram, incluindo toques de pouso e teste de vôo com motores M88, antes doRAFALE A ser aposentado em 1994. Embora o Rafale e a British Aerospace EAP foram amplamente comparável, quando o primeiro Eurofighter Typhoon fez seu vôo inaugural em março de 1994, apesar da série pré-Rafales ter realizado vôo-teste três anos atrás, incluindo ensaios portador (Rafale C01, Rafale M01, e Rafale B01 pela primeira vez em maio de 1991, dezembro de 1991, e abril de 1993, respectivamente).

Três versões do Rafale na ordem de produção inicial:

  • Rafale C (Monoposto) com assento para um piloto para a AdA (Armée de l'Air, Força Aérea Francesa).
  • Rafale B (Biposto) com assento para dois pilotos para a AdA.
  • Rafale M (Marinha) caça para porta-aviões, para a Aeronavale (Marinha Francesa).

O protótipo do Rafale C voou em 1991, o primeiro de dois protótipos Rafale M voou no final daquele ano. O protótipo do Rafale B voou no início de 1993, e o segundo protótipo do Rafale M voou mais tarde esse ano. Ensaios de catapulta foram inicialmente realizados entre 13 de julho e 23 de agosto de 1992 em NAS Lakehurst em Nova Jersey, E.U.A. e Patuxent NAS River, Maryland, E.U.A., como a França não tinha catapultas terrestre de ensaio. A Aeronavale, em seguida, realizou testes a bordo doporta-aviões FS Foch.

Inicialmente, o Rafale B era para ser apenas um caça de treinamento, mas a Guerra do Golfo e a experiência do Kosovo demonstrou que um segundo tripulante é inestimável em combate e missões de reconhecimento e, portanto, mais Rafales B foram encomendados, substituindo alguns Rafales C. 60% das aeronaves serão de dois lugares. Uma decisão semelhante foi feita pela Marinha, que inicialmente não tinha um avião bi-lugar, o programa, no entanto, foi interrompido.

A incerteza política e econômica significava que não era até 1999 que uma produção do Rafale Mvoava. A Marinha francesa, com um Rafale M, executou um toque no convés do porta-aviões USS John C. Stennis (CVN-74).

Rafale B e Rafale C

Foram esperados para as forças francesas, 294 Rafales: 234 para a Força Aérea e 60 para a Marinha. Até o momento 120 Rafales foram oficialmente encomendados. Estes estão a ser entregues em três lotes distintos, sendo o mais recente para dezembro de 2004, 59 Rafales.

A versão da marinha tem prioridade desde que a aeronave está substituindo os F-8 Crusaders, que são muito mais velhos. Serviço de entregas começaram em 2001 e do tipo "entrou em serviço", em 4 de dezembro de 2000, embora o primeiro esquadrão, Flotille 12 , não reformar efectivamente até 18 de Maio de 2001. A unidade iniciou-se no porta-aviões Charles de Gaulle em 2002, tornando-se plenamente operacional em 25 de Junho de 2004, após um prolongado opeval (avaliação operacional), que incluiu vôo limitado e as missões de escolta navio de apoio à Operação Liberdade Duradoura no Afeganistão.

A Armée de l'Air recebeu seus três primeiros Rafales B (para os padrões F2) no final de dezembro de 2004. Eles foram para o Centre d'Aériennes Expériences Militaires (CEAM), em Mont-de-Marsan para a avaliação operacional e de formação de conversão a pilotos associados.

[editar]Custos

O custo total do programa, a partir de 2008, é de cerca de € 39,6 bilhões de euros, que se traduz em uma unidade de custo do programa de cerca de € 138.5 milhões de euros. O preço unitário flyaway a partir de 2008 é de € 64 milhões de euros para a versão C (Força Aérea), e € 70 milhões de euros para a versão da Marinha.

[editar]Cronograma

Rafale B

Datas importantes do programa Rafale incluem:

  • 1985 França formalmente retira-se do programaEurofighter, comprometendo-se ao projeto Rafale.
  • 1986, 4 de julho: Primeiro voo do Rafale A; dezembro: inicio do desenvolvimento de motoresSNECMA M88.
  • 1988, abril: primeira ordem assinada (para Rafale protótipo C).
  • 1990, Fevereiro: testes de vôo do M88 começam.
  • 1991, 19 de maio: O primeiro vôo da Armée de l'Air, protótipo de assento único (Rafale C); 12 de dezembro: O primeiro vôo do protótipo Aeronaval (Rafale M).
  • 1992, Rafale M começa ensaios
  • 1993, Março: Primeiro contrato para produção de aeronaves assinada. Abril: Início dos ensaios de porta-avião, compatibilidade com Foch. 30 de abril: Primeiro vôo do Armée de l'Air protótipo de assento duplo (Rafale B).
  • 1995, Junho: Primeiro MICA lançado de um Rafale em modo auto guiada. Julho: sistema OSF e capacete montado vista/display instalado e testado. Setembro: Rafale M testado a bordo de porta-avião (série 4). Novembro: Primeiro vou sem parada de longo alcance do Rafale B01 (3.020 km em menos de 6 horas 30 minutos). Outubro: Série final de testes de terra, baseados em porta-avião do Rafale M nos E.U.A.. Dezembro: A primeira produção de montagem da fuselagem do modelo.
  • 1996, Março: M88 motor "flightworthiness" qualificado. Abril: Produção suspenso, reiniciado em janeiro de 1997, após as reduções de custos. Maio: testes de baixo nível com banco de dados digital de terreno. Julho: espectros eletrônicos guerra testes do sistema de integração em câmara anecóica. Novembro: voo Spectra testados. Dezembro: As primeiras entregas da produção de motores standard.
  • 1997 Fevereiro: Rafale B01 vôo testado na configuração pesado (2 Apache ASMs, três tanques de 2.000 litros, dois Magic e dois MICA AAMS). Maio: Primeiro disparo inercial guiado do MICA. Junho: o vôo de teste do sistema de contramedidas Spectra. Outubro: Primeiro radar RBE2 produção voou pela primeira vez. Novembro: acendimento inercial guiado de mísseis contra dois alvos, com aeronaves de vincular-mísseis, com contramedidas.
  • 1998, Junho: Qualificação de MICA sistema de controle de incêndio. Proposta de capacidade operacional inicial avaliada pela Marinha e pilotos da Força Aérea voando Rafale B01 e aeronaves desenvolvimento M02. 24 de novembro: Primeiro vôo de produção Rafale (um Rafale B)
  • 1999, Maio: Primeiro lançamento de teste do míssil de cruzeiro SCALP EG.. 6 de Julho: Primeira plataforma de desembarque Afgan Charles de Gaulle. 7 de julho: Primeiro vôo do Rafale M de produção.
  • 2000 20 de julho: Primeiro Rafale M entregues Flotille 12F
  • 2002 Rafale M entrou em serviço com 12F (Aeronaval, em avaliação)
  • 2004 a entrada de serviço completo com 12F (Marinha); 9 de setembro: Primeira Meteor GHTM (General Handling Training Missiles) Ensaios transporte Rafale M da CEV Istres; Junho: dezembro: Três Rafale Bs entregue ao CEAM, Mont de Marsan
  • 2005, 11 de setembro: ensaios Primeira Meteor GHTM transporte Rafale M do porta-avião Charles de Gaulle.
  • 2006, Verão: Formação de CE 1 / 7, com 8-10 aeronaves
  • 2007 a entrada de serviço completo (Força Aérea) esperado com EC7; Primeiro pouso do Rafale M em E.U.A porta-avião USS Enterprise.
  • 2008 Rafale totalmente qualificado para padrão F3.

[editar]Aerodinâmica

Um protótipo Dassault Rafale

O Rafale possui uma asa delta combinado com ativos integrados (monobloco) canard para maximizar a capacidade de manobra (resistir a 9 g ou -3 g), mantendo estabilidade em vôo, um máximo de 11 g pode ser confirmado em caso de emergência. O canard também reduz a velocidade de aterragem para 115 nós. De acordo com fontes internas (Les essais en vol du Rafale) Limite de velocidade baixa é de 100 kt 80 kt mas às vezes é demonstrado durante Airshows pelos pilotos dispostos a sublinhar qualidades de baixa velocidade da aeronave. "Um mínimo de 15 kt ter sido atingido durante simulado combate contra um Mirage 2000 por um piloto agressivo. ". O avião pode operar em pistas de 400 metros.

[editar]Sistemas de Combate

Armamentos complementares do Rafale

O Rafale carrega um sistema eletrônico integrado de sobrevivência nomeado SPECTRAque possui um software baseado em tecnologia"stealth virtual". O sensor mais importante é o passivo RBE2 Thales óptica de radar multi-modo. Thales alega ter alcançado níveis sem precedentes de conhecimento da situação através da detecção precoce e acompanhamento de alvos aéreos múltiplos para combate próximo e intercepção de longo alcance, assim como a geração em tempo real de mapas tridimensionais do terreno seguinte e o tempo real de geração de mapas de alta resolução do terreno para a navegação e orientação.

No entanto, nessas circunstâncias, quando a administração é necessária a assinatura, o Rafale pode utilizar vários sistemas de sensores passivos. O front-electro-sector sistema óptico ou Optronique Secteur Frontal (OSF), desenvolvido pela Thales, é completamente integrado dentro da aeronave e pode operar tanto em comprimentos de onda visíveis a infravermelhos.

O sistema Spectra de guerra eletrônica, desenvolvido em conjunto pela francesa Thales e a EADS, prevê a aeronave com maior capacidade de sobrevivência contra ameaças aéreas e no solo. O tempo real de ligação de dados permite a comunicação não só com outras aeronaves, mas também com comando fixo e comando móvel e centros de controle. Para aquelas missões que o exigem, o Rafale também irá eventualmente usar a designação de Dâmocles pod electro-optical/laser que traz a capacidade LGB de operar tanto em dia claro quanto a noite.

Os sistemas de núcleo do Rafale empregam um Integrated Modular Avionics (IMA), chamado de MDPU (Modular Data Processing Unit). Esta arquitetura acolhe todas as funções essenciais do sistema de gerenciamento de aeronaves, em vôo, fusão de dados, controlar o fogo, interface de maquina principal, etc.

O valor total do radar, da comunicação eletrônica e de auto-proteção do equipamento é de cerca de 30% do custo de todo o projeto.

A capacidade do Rafale, de ataque ao solo é limitada pela falta de um avançado casulo (bainha) de segmentação, mas isso será corrigido com a adição de Reco Thales Optronique's NG / Areosreconhecimento e direcionamento casulos (bainhas) Dâmocles sobre o padrão F-3.

[editar]Radar AESA

Dassault Rafale DSC04183.JPG

Enquanto os primeiros 100 Rafales foram equipados com o primitivo radar RBE2 Thales, o sensor mais importante da próxima geração do caça será o AA RBE2 Thales, uma nova matriz de varredura eletrônica ativa (AESA radar), que irá substituir a matriz passiva da RBE2.

A Thales completou a sua primeira matriz ativa por etapas, compreendendo 1.000 módulos transmissores/receptores de arsenato de gálio em 2006. No final de abril deste ano, a companhia disse que o AA RBE2 tinha terminado com sucesso uma nova série de ensaios sobre o Rafale, realizada em parceria com a Agência Francesa de contratos de defesa (DGA), no vôo Cazaux-centro de testes.

"Esta etapa marca a última etapa para a qualificação da AESA RBE2 radares este ano em preparação para a entrega das duas primeiras unidades a Dassault Aviation, durante o primeiro trimestre de 2010", afirma a Thales. "Os radares serão instalados nas aeronaves em 2011 para ser entregues à Força Aérea Francesa no início de 2012."

[editar]Características do Radar para a redução de assinatura

Embora não seja uma aeronave furtiva de verdade, o Rafale tem uma reduzida assinatura de radar de acordo com a Dassault. Enquanto a maioria dos recursos de design stealth são classificados, o uso extensivo de materiais compostos e padrões serrilhados nas bordas de fuga das asas e canards ajuda a reduzir a área de reflexão.

[editar]Cockpit

O cockpit utiliza um Martin-Baker Mark 16F "zero-zero", assento ejetável, ou seja, capaz de ser usado em velocidade zero e zero de altitude. O banco é inclinado 29 graus para trás, para melhorar o vigor a tolerância G. Dossel dobradiças aberta para a direita. Um sistema a bordo de geração de oxigênio é fornecido para eliminar a necessidade de vários depósitos de oxigênio.

A cabine inclui uma grande angular holográfico Head Up Display (HUD) e dois abaixo da cabeça de tela plana de multifunções a cores (DMF). A interação do Display é por meio do toque de entrada para que o piloto usa luvas de seda, forrado de couro. Além disso, em pleno desenvolvimento, o piloto terá umHelmet-Mounted Display (HMD).

O piloto controla a aeronave com um side-stick montado à sua direita e um regulador de pressão à sua esquerda. Estes incorporam vários comandos no acelerador e manche (HOTAS) controles. O cockpit do Rafale também é planejada para incluir Direct Voice Input (DVI), permitindo uma ação do piloto por comandos de voz.

[editar]Variantes

Dassault Rafale M
Dassault Rafale B no Show Aéreo de Paris em 2007
Rafale B, Rafale C, Rafale M franceses
  • Rafale A : Um demonstrador de tecnologia que voou pela primeira vez em 1986. Foi agora aposentado.
  • Rafale D : Dassault utilizou esta designação (D para discret ou camuflado) no início de 1990 para as versões de produção para a Armée de l'Air, para salientar o semi novos recursos furtivo que tinham adicionado ao projeto.
  • Rafale B : Esta é a versão de dois lugares para a Armée de l'Air, entregue à CE 330em 2004.
  • Rafale C : Esta é a versão monoposto para a Armée de l'Air, entregue à CE 330, em Junho de 2004.
  • Rafale M : Esta é a versão Aeronaval, que entrou em serviço em 2002. O Rafale M pesa cerca de 500 kg (lb 1.100) a mais do que o Rafale C. Muito semelhante ao Rafale C na aparência, o M difere nos seguintes aspectos:
    • O reforço para suportar os rigores das operações baseadas em porta-aviões.
    • Artes fortes para desembarque.
    • Trem de pouso mais longo no nariz para manter o nariz mais alto para ganhar atitude no lançamento com a catapulta.
    • Pylon central excluídos na frente (para dar espaço a mais de velocidade)
    • Ferrão grande tipo Tailhook entre os motores
    • Built-in power operado Escada
    • Sistema de aterrisagem por micro-ondas em porta-aviões.
    • Plataforma "Telemir" de referência inercial que pode receber as atualizações dos sistemas de transporte.
  • Rafale N : O Rafale N, originalmente chamada de Rafale BM, foi planejada para ser uma versão de dois lugares para a Aeronavale. Os constrangimentos orçamentais e o custo de treinamento extra de membros da tripulação têm sido citados como os motivos de seu cancelamento.

História Operacional

[editar]França

Rafale da marinha francesa fazendo testes de pouso e decolagem no convés do porta-aviões norte-americano USS Ronald Reagan (CVN-76)

O Rafale está agora em serviço com o papel nos ensaios e de formação da Força Aérea Francesa (CEAM / CE 5 / 330) e EC 1 / 7, em Saint-Dizier e esperam para receber um núcleo de 8-10 F2s Rafale durante o Verão de 2006, e parece que vai entrar em serviço operacional total (com ar robusto-ar e ficar fora do ar para as capacidades de ataque ao solo de precisão), em meados-2007 (CE, quando 1 / 7 terá cerca de 20 aeronaves, 15 em bipostos e 5 monopostos). O avião já está no serviço operacional limitada com a Marinha Francesa (Flotille 12F) para o papel ar-ar, e comprometeu-se uma grande quantidade de ar-solo em trabalho de avaliação.

O Rafale é totalmente compatível com os porta-aviões da Marinha dos E.U.A e alguns pilotos franceses da Marinha tem qualificação para fazer o pousos nos convés da Marinha dos E.U.A.

O primeiro Rafale implantado em uma zona de combate foram os da marinha francesa, durante aOperação Hércules, e a participação francesa na Operação Liberdade Duradoura. Eles voaram de Charles de Gaulle sobre o Afeganistão, logo em 2002, mas o padrão F1 se opõe para as missões do solo e não se viu nenhuma ação do Rafale.

Em 2007, após um programa de "crash" um reforço cerca de seis Rafale foi dada a possibilidade de queda de bombas guiadas a laser, tendo em vista a envolvê-los no Afeganistão. Três destes aviões que pertencentes à Força Aérea foram enviados para Dushanbe no Tajiquistão, enquanto os outros três Rafales foram enviados a bordo do Charles De Gaulle. A primeira missão ocorreu em 12 de março, e a primeira GBU-12 foi lançado no dia 28 de março em apoio a tropas holandesas em apuros no Sul do Afeganistão, que marca o début operacional do Rafale. No entanto, eles ainda têm que confiar nos Mirage 2000Ds e Étendards Super carregando casulos de designação a laser para designar os seus objetivos.

Em 6 de Dezembro de 2007, um Rafale da Força Aérea Francesa, de dois assento com um único ocupante, em um vôo de treinamento da base de Saint-Dizier, caiu em uma parte desabitada da comuna Neuvic na área de Corrèze, com a perda de seu piloto. Esta foi a primeira perda de um Rafale. Em 10 de janeiro de 2008, a RTL, o ministro da Defesa, Hervé Morin, indicou que a causa do acidente foi "desorientação" do piloto.

O Rafale apareceu na RNAS Yeovilton no dia 11 de Julho de 2009, tanto voando quanto de forma estática. Espera-se para emocionar as multidões na RIAT em 18 de julho de 2009 ao lado dos outros países europeus com asas em delta, o JAS-39 Gripen e o Eurofighter Typhoon. [Carece de fontes?]

[editar]Exportação

Dassault Rafale B

Vários países têm demonstrado interesse em comprar o Rafale. O Rafale é um dos seis caças concorrentes para apresentação de propostas da Índia para 126 caças multi-função. Em abril de 2009, reportagens, afirmou que o Dassault Rafale foi desclassificado da competição por não atender aos requisitos mínimos de desempenho da Força Aérea da Índia. Outras aeronaves concorrentes, ou seja,Mikoyan MiG-35, F-16, F/A-18 Super Hornet,JAS-39 Gripen e o Eurofighter Typhoon, se classificou para a próxima rodada de avaliação. No entanto, o Ministério da Defesa Indiano negou neste relatório, um porta-voz da IAF, afirmou, "nós não excluímos ninguém ainda da competição".

Em janeiro de 2006, o jornal francês Journal du Dimanche relatou que a Líbia queria na ordem de 13-18 Rafales "em um valor do negócio tanto quanto 3,24 bilhões dólares." Em Dezembro de 2007, Saif al-Islam Kadhafi declarou abertamente o interesse da Líbia no Rafale.

A Grécia também manifestou interesse no caça francês, possivelmente em troca de sua própria frota de Mirages. [Carece de fontes?]

Em setembro de 2007, "La Tribune" informou que a venda a Marrocos tinha caído através do governo por ter selecionado o Lockheed Martin F-16. Em Outubro de 2007, no início do relatório La Tribune parece confirmado que o Rafale não seria comprado.

Em janeiro de 2008, o jornal "O Estado de São Paulo" informou que o ministro da Defesa brasileiro visitou a França para discutir a possibilidade de aquisição de caças Rafale para o programa FX-2. Em junho de 2008, a Força Aérea Brasileira divulgou um pedido de informações às seguintes empresas e suas aeronaves: Boeing (F/A-18 Super Hornet) e Lockheed Martin F-35 Lightning II, Dassault Rafale, Sukhoi Su-35 , Saab Gripen NG e Eurofighter Typhoon. Em Outubro de 2008, foi relatado que a Força Aérea Brasileira teve selecionados três finalistas para o FX-2, Dassault Rafale, Saab Gripen NG e Boeing F/A-18. Em 7 de setembro de 2009, durante uma visita do presidente francês, Nicolas Sarkozy, o Brasil anunciou um acordo para entrar em negociações para comprar 36 Rafales.

Em 5 de Janeiro de 2010, foi noticiado na imprensa que o relatório final de avaliação pela Força Aérea Brasileira colocou o JAS-39 Gripen à frente dos outros dois candidatos. O fator decisivo foi, aparentemente, o custo global dos novos caças, tanto em termos de custo unitário, e custos de operação e manutenção.[4]Rafale não relatados até ser segunda escolha.[5]

Em fevereiro de 2007, foi relatado que a Suíça estava considerando, entre outros, o Rafale para substituir os F-5 Tiger II. (Le Temps, 13 de fevereiro de 2007). A avaliação começou em outubro de 2008 em Emmen Airforce Base constituída de aprox. 30 vôos de avaliação. O Rafale é um dos três candidatos (juntamente com o Saab Gripen e o Eurofighter), a ser avaliada. (Neue Zuercher Zeitung, 9 de Outubro de 2008)

Em fevereiro de 2009, o presidente francês Nicolas Sarkozy anunciou que o Kuwait estava considerando comprar até 28 jatos Rafale, mas sem pedidos firmes em vigor a partir dessa data. No mesmo mês, a França ofereceu Rafales para Omã para substituir sua frota de envelhecimento da SEPECAT Jaguars.

Em agosto de 2009, ofertou os Dassault Rafale para a Força Aérea da Polônia, visando a substituição de sua frota de envelhecidos MiG-29 e Sukhoi Su-22.

[editar]Especificações

O Rafale M voa no porta-aviões USS John C. Stennis.

Dados de características do Dassault Rafale

[editar]Características gerais

  • Tripulação: 1-2
  • Comprimento: 15,27 m (50,1 ft)
  • Envergadura: 10,80 m (35,4 ft)
  • Altura: 5,34 m (17,5 ft)
  • Área de asa: 45,7 m² (492 ft ²)
    • Peso vazio: 9.500 kg (C), 9,770 kg (B), 10,196 kg (M)
    • Peso máximo de decolagem: 24,500 kg (C/D), 22,200 kg (M)
    • Powerplant: 2 × Snecma M88-2 turbofan
    • Impulso seco: 50,04 kN (11.250 lbf) cada
    • Impulso com pós-combustão: 75,62 kN com M88-Eco> 90 kN após 2010 (lbf 17.000) cada

    [editar]Desempenho

    • Velocidade máxima:
      • Alta altitude: Mach 2, 2.390 Km/h, 1.290 nós
      • Baixa altitude: 1.390 km/h, 750 nós
    • Alcance (km): 2,800 km (Rafale C,sem carga externa)
    • Raio de combate: 1.850 Km / 3.125 Km
    • Teto de serviço: 16.800 m (55.000)
    • Taxa de subida: 304,8 m/s
    • Carregamento da asa: 326 kg/m²

    [editar]Armamento

    • Metralhadora: 1 × 30 mm (1,18 in) canhão GIAT 30/719B
    • Mísseis:
      • ar-ar:
        • MICA IR / EM ou
        • Magic II e no futuro
        • MBDA Meteor
      • ar-solo:
        • MBDA Apache ou
        • SCALP EG ou
        • Ou AASM
        • GBU-12 Paveway II ou
        • AM 39 Exocet ou
        • ASMP-A míssil nuclear

          Embraer EMB-314 Super Tucano


          Nota: Esta página é sobre o avião Embraer EMB-314 Super Tucano. Se procura outros significados da mesma expressão, consulte Tucano (desambiguação).
          Super Tucano da Força Aérea Colombiana

          O Embraer EMB-314 Super Tucano é umaaeronave turboélice leve de ataque e treinamento avançado, que incorpora os últimos avanços emaviônicos e armamentos. Concebido para atender aos requisitos operacionais da Força Aérea Brasileira (FAB), para uma aeronave de ataquetático, capaz de operar na Amazônia brasileira em proveito do projeto SIPAM / SIVAM, e de treinador inicial para pilotos de caça.


          Partindo de seu modelo de treinamento EMB-312G1, inicialmente projetado para a Real Força Aérea britânica (
          RAF), que conta com uma série de modificações para com o Tucano básico, a Embraercomeçou a estudar uma nova aeronave turboélice, que atendesse ao interesse crescente de um mercado de treinadores de alto desempenho, no qual veio a culminar no modelo EMB-312H ou TucanoH (H de Helicopter Killer ou caça-helicópteros, denominado assim por poder operar a baixa altura, caçando helicópteros).[editar]
          Histórico de desenvolvimento

          A partir do começo dos anos 90, esse trabalho ganhou um novo impulso quando os norte-americanos lançam o programa JPATS (Joint Primary Aircraft Training System), um requerimento conjunto da Força Aérea (USAF) e Marinha (US Navy), visando substituir seus treinadores em uso. Para isso, a Embraer se associou à empresa Northrop Grumman, sendo desenvolvido um protótipo demonstrador de conceito, o Tucano POC (Proof Of Concept), mas este veio a ser superado pelo Raytheon T-6 Texan II, versão fabricada sob licença do Pilatus PC-9.

          Na mesma época, outro programa do qual participou foi o canadense NFTC (NATO Flight Training in Canada), um programa que buscava selecionar uma aeronave turboélice, e uma a jato, para a formação dos novos pilotos da OTAN. Novamente confrontado com o T-6 Texan II, foi desclassificado no final, sendo declarados vencedores o Raytheon T-6 Texan II e o jato BAe Hawk.

          Apesar dos reveses sofridos nos programas do qual participou, a Embraer continuou desenvolvendo sua aeronave - até então, essencialmente, um treinador - para a aeronave de ataque da qual se tornaria mais tarde.

          [editar]Programa ALX

          Com a implantação do projeto SIPAM / SIVAM pelo Governo brasileiro, foi identificado a necessidade de uma aeronave de ataque, que em conjunto com as aeronaves E-99[1] e R-99[1], irá compor o segmento aéreo deste projeto, responsável pela interceptação de aeronaves ilícitas na região Amazônica e pelo patrulhamento de fronteiras.

          Coube à Força Aérea Brasileira (FAB) elaborar os requisitos operacionais da nova aeronave, que na época também buscava um substituto para seus jatos de treinamento AT-26 Xavante, utilizados na instrução dos futuros pilotos de caça. A união destes dois requisitos, deu origem ao programa AL-X (Aeronave Leve de Ataque), o Super Tucano.

          Pelas características da região Amazônica (extensa área de floresta fechada, com alta incidência de chuvas, altas temperaturas e umidade elevada) e de ameaça (baixa intensidade) na qual iria atuar, foi definido pela Força Aérea Brasileira que a aeronave deveria ser um turboélice, de ataque, com grande autonomia e raio de ação, capaz de operar tanto de dia como a noite, em qualquer condição meteorológica, a partir de pistas curtas e desprovidas de infra-estrutura, entre outras.

          Também ficou definido que haveria duas versões da aeronave:

          • Monoposto (designado A-29A) - para ataque e reconhecimento armado, dentro da tarefa de interdição; para ataque e cobertura, dentro da tarefa de apoio aéreo aproximado e para interceptação e destruição de aeronaves de baixo desempenho.
          • Biposto (designado A-29B) - além das mesmas atribuições do monoposto; para treinamento e para controle aéreo avançado, na tarefa de ligação e observação.

          O contrato de desenvolvimento do ALX Super Tucano foi firmado com a Embraer em agosto de 1995, prevendo dotar a Força Aérea Brasileira com 99 aeronaves (33 monopostos e 66 bipostos), que serão produzidas na nova unidade industrial da Embraer, localizada na cidade de Gavião Peixoto - SP.

          O primeiro voo do ALX Super Tucano aconteceu em 2 de junho de 1999, com o protótipo monoposto YA-29 - matrícula FAB 5700, seguido do voo do protótipo biposto YAT-29 - matrícula FAB 5900, ocorrido em22 de outubro de 1999.

          A Força Aérea Brasileira recebeu as primeiras aeronaves ALX (A-29B) em 6 de agosto de 2004, que foram alocadas ao 2º/5º GAv (2º Esquadrão do 5º Grupo de Aviação), com sede na Base Aérea de Natal, onde substituirão gradativamente os AT-26 Xavante utilizados no Curso de Formação de Pilotos de Caça (CFPC).

          Os A-29A/B irão substituir também os AT-27 Tucano operados no patrulhamento de fronteiras nas regiões Amazônica e Centro-Oeste que atendem ao SIPAM / SIVAM, e distribuídos ao 1º/3º GAv, com sede na Base Aérea de Boa Vista; ao 2º/3º GAv, na Base Aérea de Porto Velho e ao 3º/3º GAv, naBase Aérea de Campo Grande.

          [editar]Aviônicos e armamentos

          O EMB-314 Super Tucano conta com moderna aviônica digital (foto)., painel composto por duas telas CMFD (Colored Multi-Function Display), um HUD (Head-Up Display) e um UFCP (Up-Front Control Panel), além da tecnologia HOTAS (Hands On Throttle And Stick), que permite ao piloto conduzir todas as fases de voo sem retirar as mãos dos comandos da aeronave.

          Iluminação da cabina compatível com o emprego de NVG (Night Vision Goggles); sensor FLIR (Forward Looking InfraRed); sistema de navegação integrado INS / GPS; sistema de comunicações de rádio com criptografia de dados datalink, que possibilita o envio e o recebimento de dados entre aeronaves e equipamentos em terra, em modo seguro.

          A cabina do piloto recebeu blindagem capaz de resistir a projéteis de até 12,7 mm; duas metralhadoras de 12,7 mm instaladas internamente nas asas; cinco pontos para até 1.550 kg de cargas externas, capazes de reconhecer o tipo de armamento colocado nessas estações; provisões para amplo leque de armamentos alojados em pods, bombas convencionais e inteligentes, mísseis ar-superfície e ar-ar de curto alcance, podendo este, ser apontado pelo HMD (Helmet Mounted Display).

          [editar]Combate real

          [editar]Batismo de fogo

          Em 18 de janeiro de 2007, uma esquadrilha de Super Tucanos da Força Aérea Colombiana, fazendo uso de bombas Mk 82, atacou posições das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) em localidade de selva. Esta ação, que marca o batismo de fogo do Super Tucano, foi conduzida no modo CCIP (Continuously Computed Impact Point) ou Ponto de Impacto Continuamente Calculado, sendo relatado êxito na ação.[2]

          [editar]Operação Fênix

          Na madrugada de 1º de março de 2008, aeronaves Super Tucano da Força Aérea Colombiana, atacaram acampamento das FARC situado cerca de 2 km dentro do país vizinho Equador. Nesta operação, Forças Especiais colombianas infiltradas próximas do acampamento, iluminaram os alvos que os Super Tucanos deveriam atacar (isso é de fundamental importância, pois o Governo da Colômbia adota regras de engajamento que limitam e proíbem qualquer operação que ponha em risco civis e não envolvidos no conflito), sendo que as aeronaves dispararam suas bombas a mais de 5 km da fronteira, em território colombiano. Para isso, os Super Tucanos foram armados com bombas guiadas por laser de procedência israelense, as quais destinavam conquistar a surpresa tática frente ao inimigo, sendo que o ataque final foi empreendido pelas Forças Especiais, em combate aproximado. A Operação Fênix teve consolidados todos os seus objetivos, dentre os quais a captura do número 2 das FARC, Raúl Reyes, morto durante a operação, e o bem mais valioso dos ataques, os computadores portáteis de Raúl Reyes, intactos, contendo informações valiosas das ações criminosas da guerrilha.[3]

          [editar]Tiro de Aviso

          Em 3 de junho de 2009, duas aeronaves Super Tucano da Força Aérea Brasileira vetoradas por uma aeronave E-99, fizeram uso de suas metralhadoras de 12,7 mm contra um Cessna U206G de narcotraficantes procedente da fronteira entre a Bolívia e o Brasil. Interceptada na região de Alta Floresta D'Oeste - RO, e após esgotados todos os trâmites legais antes desta ação, uma rajada de munição traçante foi disparada em paralelo a trajetória do Cessna como Tiro de Aviso, forçando essa aeronave a seguir os Super Tucanos até o aeroporto de Cacoal - RO. Essa foi a primeira vez, desde que entrou em vigor a Lei do Abate em 17 de outubro de 2004 e que legaliza o Tiro de Destruição no Brasil, que se utilizou esse recurso no combate a aeronaves ilícitas. A bordo do Cessna, que antecipou seu pouso em Izidrolândia, distrito de Alta Floresta D'Oeste, foram encontradas 176 kg de pura pasta base de cocaína que poderiam se transformar em quase uma tonelada de cocaína. Os dois ocupantes da aeronave foram presos pela Polícia Federal em Pimenta Bueno - RO, após tentativa de fuga.[4]

          [editar]Principais aeronaves concorrentes

          • Korea Aerospace Industries KT-1/KO-1
          • Pilatus PC-9 M/PC-21
          • Beechcraft T-6A/T-6B/AT-6

          [editar]Ficha Técnica (EMB-314 Super Tucano)

          Especificações[5]

          [editar]Dimensões

          • Envergadura: 11,14 m
          • Comprimento: 11,30 m
          • Altura: 3,97 m

          [editar]Pesos

          • Vazio: 3.200 kg
          • Máximo de decolagem: 5.400 kg
          • Carga de combate máxima: 1.550 kg (cargas externas/munições)
          • Tripulação: 1 piloto no monoposto ou 2 (1 piloto + 1 operador de sistemas/aluno) no biposto

          [editar]Desempenho

          • Velocidade máxima nivelada: 590 km/h (limpo)
          • Velocidade de cruzeiro: 520 km/h
          • Velocidade de estol: 148 km/h
          • Alcance de traslado: 1.445 km (combustível interno) e 2.855 km (com tanques externos)
          • Teto de serviço: 10.665 m
          • Autonomia: 3,4 h (combustível interno) e 8,4 h (com tanques externos)
          • Raio de combate: 550 km (Hi-Lo-Hi)
          • Distância de decolagem / pouso: 900 m / 860 m

          [editar]Estrutura

          • Fatores de carga: +7 G / -3,5 G
          • Pressurização: 5 psi
          • Vida de fadiga: 12.000 h (combate típico) e 18.000 h (treinamento típico)
          • Parabrisa: Resistente ao impacto de pássaros de 1,8 kg a 555 km/h

          [editar]Armamentos

          • Metralhadoras: (2x) FN Herstal M3P de 12,7 mm (.50 in) (internas nas asas)
          • Canhões: (1x) pod de canhão GIAT M20A1 de 20 mm[6] (sob a fuselagem)
          • Foguetes: (4x) pods de lança-foguetes LM-70/19 de 70 mm[7]
          • Bombas: Mk 81 ou Mk 82 (emprego geral); BLG-252 (lança-granadas); Lizard ou Griffin (guiadas por laser)
          • Mísseis ar-ar: (2x) AIM-9L; MAA-1 Piranha (homologado); Python 3 ou Python 4
          • Mísseis ar-superfície: (2x) AGM-65
          • Estações de armas: possui um total de 5 pontos (dois em cada asa e um sob a fuselagem)

          [editar]Propulsão

          • Motor: 1 turboélice Pratt & Whitney Canada PT6A-68C de 1.600 shp de potência, controlado por computador FADEC (Full Authority Digital Engine Control)
          • Hélice: 1 hélice Hartzell pentapá de 2,38 m de diâmetro

          [editar]Sistemas e equipamentos

          • Cabina blindada
          • CMFD / HUD / UFCP / HOTAS
          • OBOGS (sistema de geração de oxigênio)
          • Rádio V/UHF M3AR Série 6000 (sistema datalink de transmissão e recepção de dados seguro)
          • FLIR AN/AAQ-22 StarSAFIRE II (sensor ótico e infravermelho)
          • NVG ANVIS-9 (óculos de visão noturna)
          • CCIP / CCRP / CCIL / DTOS (sistemas de controle de tiro)
          • HMD (visor montado no capacete) (opcional)[8]
          • Laser Range Finder (telêmetro laser) (opcional)
          • Chaff & flare (sistema de autodefesa) (opcional)
          • Sistema de treinamento virtual de armamentos e sensores
          • Câmara e gravador de vídeo digital
          • Stormscope WX-1000E (sistema de mapeamento meteorológico)
          • INS / GPS (sistema integrado de navegação)
          • Piloto automático
          • Assento ejetável Martin Baker Mk 10LCX zero/zero
          • Freio de mergulho
          • Ar condicionado
          • Farol de busca

    [editar]Avionicos

    • Radar Thales RBE2
    • Thales SPECTRA sistema de guerra eletrônica.
    • Thales / SAGEM OSF (Optronique Secteur Frontal) busca de infravermelhos e sistema de trilha....




Northrop F-5E Tiger II


F-5 Freedom Fighter/Tiger II
CF-116CF-116F-5EFrente
Pegueno, ágil e de fácil manutenção... este é o seu segredo.
Northrop.f-5e.tiger.2.ff2006.arp.jpg
Número de aparelhos~3806
EmpresaNorthrop
País de origemEstados Unidos
Introdução1964
FunçãoInterceptor
EstatusAtivo
Custo4,2 milhões de reais
Brasil possui47 aparelhos funcionais.
ConcorrentesMIG 21, IAI Kfir
VariantesF-20 Tigershark, T-38 Talon, X-29,IAMI Azarakhsh

O Northrop F-5E Tiger é um caça tático de defesa aérea e ataque ao solo. O F-5E (versão mais potente do F-5A Freedom Fighter) tornou-se um dos aviões mais operados no mundo. A variante original F-5A foi testada em combate noVietnã, no Programa Skoshi Tiger. O F-5E é extremamente manobrável e rápido, constituindo-se um excelente avião paracombates aéreos.

Recentemente, a FAB (Força Aérea Brasileira) deu início a um programa de aquisição e modernização de seus F-5E que passarão para o padrão F-5EM. A revitalização dos 47 caças, deverá custar em torno de US$ 285 milhões. O motor e célula dos aviões permanecerão os mesmos, mas a sua eletrônica (HUD, radar e painel de controle) serão extremamente modificados.

Atualmente, foram comemorados os 30 anos de serviço da aeronave na Força Aérea Brasileira, sendo que um exemplar recebeu uma pintura comemorativa especial, representando um tigre.

F-5E


O desenvolvimento do F-5 começou em 1954, quando uma equipe da
Northrop excursionou pelos menores países da OTANe da SEATO para examinar as necessidades de defesa desses países. Dos estudos resultantes dessas visitas, a companhia identificou uma nítida necessidade de um aparelho multifuncional de baixo custo, que materializou-se como o caça leve N-156F. A USAF não se interessou inicialmente pela proposta, já que não precisava de um caça leve. No entanto, precisava sim de um novo treinador para substituir o Lockheed T-33 e, em junho de 1956, a USAF anunciou que iria adquirir a versão de treinamento T-38 Talon, que entrou em serviço em março de 1961.[editar]
História

[editar]Construção

A Northrop decidiu seguir com o programa do F-5 como um projeto privado, em julho de 1959, o avião realizava seu primeiro vôo. Três anos após o Departamento de Defesa escolheu o F-5 para o Military Assistance Program (MAP). Aliados dos Estados Unidos que procuravam um caça de custo módico começaram a ser atraídos pelo pequeno e ágil avião.

Em 25 de abril de 1962, o Departamento de Defesa Americano anunciou que o N-156F havia sido escolhido para o Programa de Assistência Militar (MAP). Os aliados dos americanos na OTAN eSEATO poderiam agora adquirir um avião supersônico de qualidade com preços razoáveis.

[editar]O surgimento do Tigre

F-5 e seu ala

Em 9 de agosto de 1962 foi dada à aeronave a designação oficial de F-5A Freedom Fighter. Otimizado para missões de ataque ao solo, o F-5A tinha apenas uma limitada capacidade ar-ar e não era equipado com um radar de controle de fogo (FCR). O F-5B era a versão biplace do modelo "A", para missões de treinamento e ataque. Apesar de todos os F-5A de produção terem sido designado para o MAP, em outubro de 1965 a USAF "pegou emprestado" 12 F-5A dos estoques do MAP e os mandou para o Vietnã com a 4503º Ala de Caças Táticos (4503º TFW) para testes operacionais. Foi dado ao programa o nome código Skoshi Tiger ("Pequeno" Tigre), e foi durante essas operações que o F-5 foi apelidado de Tiger (Tigre).

Com o início da guerra do Vietnã, as perdas do F-4 Phantom foram muito superiores ao esperado. Nisso, a USAF encomendou 200 F-5A . Embora fosse o mais leve, menos sofisticado e quase sem armamento, suas baixas eram menores que a dos outros aviões em uso ( F-4 Phantom e o F-105 Thunderchief), pois era menos atingido, pois sua manobrabilidade permitia escapar ao fogo antiaéreo.

O Tigre mostrava as suas garras para o sucesso

[editar]Upgrade

A USAF necessitava adicionar algumas capacidades ao F-5A para lhe dar mais capacidade de combate aéreo, em especial para enfrentar o MiG-21 soviético, que era enviado em grandes quantidades aos aliados de Moscou. Em Novembro de 1970, a Northrop apresentou um desenho à USAF, que permitiria realizar missões de superioridade aérea e enfrentar os MiG-21. Uma versão avançada do F-5, que seria conhecido como F-5E Tiger II. Uma encomenda de 325 aviões foi colocada, e os primeiros foram entregues em 1972. Mas só foram aceitos em serviço em 1973, e a versão biplace, F-5F, só surgiu em 1975.

[editar]Sucesso de vendas mundiais

Grandes encomendas para a Força Aérea do Vietnã se seguiram. A produção por outras empresas também, tais como Canadair (Canadá), CASA (Espanha), FFA (Suíça), Hanjin (Coréia do Sul) e AIDC(Taiwan).

Fácil de voar e pilotar, com baixo custo de aquisição, operação e manutenção, aliados à sua performance excepcional, fizeram do F-5 um novo padrão de referência. Além disso, possuía peças de reposição acessíveis e de fácil aquisição. Quando todo o resto falhava, o F-5 estava disponível. Quando da Guerra Irã-Iraque (entre 1980 e 1988), os F-14 iranianos, sem peças de reposição e pilotos treinados, eram usados como radares aéreos, para iluminar alvos aos F-5, únicos caças que permaneciam operacionais.

[editar]Modernização mundial

Interessante de que de todos os projetos realizados pela Northrop, o F-5 foi o avião menos badalado, e é certamente o que obteve maior êxito mundial, comparado aos fiascos posteriores. A empresa Northrop Grumman fabrica até hoje peças estruturais e componentes para o avião, facilitando a manutenção dos aviões. Vários programas de modernização dos F-5E/F têm sido desenvolvidos no mundo, como o F5 Tiger III da Força Aérea Chilena. A modernização dos painéis é fundamental nos tempos modernos. Aviões de ponta como o norte-americano F/A-18 Super Hornet e o francês Dassault Rafale possuem painéis eletrónicos de última geração, no qual o piloto pode utilizar comandos vocais para maior facilidade e maior interação.

[editar]Utilização nos Estados Unidos

A USAF opera os T-38 como treinador avançado. Mais de 68 mil pilotos da Força Aérea Americanatreinaram no legendário T-38, o primeiro treinador supersônico do mundo. Pilotos da OTAN também treinam nos T-38 dos Estados Unidos. A NASA também realiza treino de seus astronautas no T-38.

[editar]O Tigre no Brasil

Três F-5 em formação

No Brasil, a história do F-5 iniciou na prática em março de 1975, porém, ele esteve cotado para equipar a FAB desde 1965, em sua versão F-5A/B. Em 1967, ele foi novamente cogitado, desta vez como vetor do projeto SISDACTA. A preferência era para o F-4 Phantom, mas este foi vetado pelos americanos, que em contrapartida ofereceram o F-5C (versão proposta pela Northrop com melhorias baseadas no relatório de avaliação feito no Vietnã).

O impasse norte-americano favoreceu os franceses, tendo a FABadquirido 16 Dassault Mirage III. Numa nova disputa internacional, realizada a partir de 1971 para substituir os AT-33A, na qual participaram o Fiat G-91, MB-326K, Harrier Mk-50, Jaguar GR1 e A-4F, saiu vencedor o caça da Northrop, agora em sua versão F-5E. Começava a longa história de sucesso do Tiger II na FAB, que continua até hoje e ainda deve durar até 2018.

[editar]As compras

A FAB recebeu 6 F-5B (FAB 4800 a 4805), 4 F-5F (FAB 4806 a 4809) e 58 F-5E (FAB 4820 a 4877) que foram adquiridos em dois lotes distintos. O primeiro lote em 1973, direto da fábrica (06 F-5B + 36 F-5E), ao valor de US$ 115 milhões e o segundo lote, em 1988, ex-USAF (04 F-5F e 22 F-5E), ao custo total de US$ 13,1 milhões. As primeiras aeronaves da "Operação Tigre", como ficou conhecido o translado do primeiro lote, foram entregues a partir de 28 de fevereiro de 1975 em Palmdale. Eram 3 F-5B, que chegaram ao Brasil no dia 06 de março do mesmo ano, sendo seguidos de outros 3 F-5B em 13 de maio. Em 12 de junho de 1975, chegavam os primeiros 4 F-5E à BAGL, dando início a uma ponte aérea que só terminaria em 12 de fevereiro do ano seguinte, totalizando 36 aeronaves.

F-5 e um Phantom juntos

Em 1985, depois de muito procurar, chegou-se a um acordo com o governo Reagan, que aceitou negociar 4 F-5F e 22 F-5E, que sairiam das fileiras da USAF, a um custo de US$ 13,1 milhões, uma bagatela. Por volta de Setembro de 2006, especulava-se a aquisição de 9 aeronaves F-5E Tiger II, usadas da Arábia Saudita, sendo 6 F-5E e 3 F-5F. Esta compra, entretanto, não foi adiante, vindo a Força Aérea Brasileira a adquirir um lote de aeronaves pertencentes à Real Força Aérea da Jordânia. No total foram compradas 11 aeronaves, sendo 8 F-5E monoplaces e 3 F-5F biplaces. As primeiras aeronaves vindas da Jordânia chegaram no Brasil em 19 agosto de 2008 e foram enviadas ao Parque de Material da Aeronáutica de São Paulo (PAMA-SP). Todas os F-5 ex-Jordânia deverão ser convertidos para o padrão F-5EM e F-5FM.


Unidades Baseadas na Base de Santa Cruz ( BASC) - RJ. Que incorpora dois Esquadrões:[editar]
Esquadrões de F-5E/F

  • 1º/1º GAV Esquadrão Jambock
  • 2º/1º GAV Esquadrão Pif-Paf

Unidade Sediada na Base Aérea de Canoas (BACO) - RS

  • 1º/14º GAV Esquadrão Pampa

[editar]F-5EM - O tigre Brasileiro

O F5BR (F5M) é uma versão brasileira modernizada do caça F-5 Tiger II empregada na Força Aérea Brasileira. O projeto F5BR (posteriormente chamado de F5M) foi realizado pela Embraer e pela Aeroeletrônica, subsidiária da israelense Elbit, a pedido da FAB e teve custo de US$ 285 milhões. O projeto consistiu na aplicação de aviônicos de última geração, atualização dos sistemas de navegação, armamentos e auto-defesa, inclusive com equipamentos recentes de contra-medidas eletrônicas. A modernização destes caças foi uma alternativa ao Projeto FX original do governo Brasileiro a fim de conseguir um sistema de defesa aérea efetivo na segurança aérea brasileira.

Ela inclui a última tecnologia disponível, com a capacidade técnica de ambas empresas para desenvolver a solução certa para os cenários operacional e orçamentário da Força Aérea Brasileira. São aproximadamente 60 caças F-5E/F que serão atualizados e irão assegurar a sua vida operacional por mais 15 anos.

O F5BR é considerado um caça de 4ª geração (os outros F5 são tidos como de 3ª) , tem aviônicos e sistemas totalmente novos (os mesmos do Embraer EMB-314 Super Tucano), o caça também opera os misseis nacionais MAA-1 Piranha, o trem de pouso também foi otimizado dando ao F5BR a capacidade de pousar em pistas em mal estado de conservação. O caça também tem o sistema REVO de reabastecimento em pleno vôo.


A operação aérea Cruzex é realizada no Brasil a cada dois anos com a participação de forças aéreas sulamericanas e da França. Nos exercícios de 2002 e 2004, era nítida a distância entre a FAB e a
Armée de l'Air. Na CRUZEX 2006, o avanço conseguido pelo F-5M devido as modificações eletrônicas, surpreendeu a própria FAB e todas as forças aéreas convidadas. O avião agora possui seu sistema totalmente digital, e a FAB implantou mísseis BVR [1] Derby de origem israelense. Essas modificações mostraram no exercício militar a nova cara da FAB, ou seja, uma força que finalmente chegou a era digital e que introduz uma série de novos conceitos em operação, embora ainda esteja muito aquém do poderio aeronáutico apresentado por norte-americanos, russos, franceses e ingleses. A integração da aeronave Embraer EMB-145 AEW&C e o "novo" F-5 demonstrou ser letal, igualando ou vencendo o sistema equivalente da Força Aérea Francesa no exercício. O EMB-145 AEW&C possui um poderoso radar instalado, orientando os caças F-5 com seus mísseis.

Antigo Cockpit do Tigre. O cockpit do novo F-5Br é muito superior
Cockpit do novo F-5Br
Lateral
Frontal
Turbina
Dentro

Tecnologia de 4a Geração - A cabine totalmente provida dedisplays proporciona baixo esforço para o piloto e foi projetada para todas as condições de tempo, dia e noite, encontradas em todos os teatros de operação. Oferece dispositivo de manche e manete de potência combinados (HOTAS), dois computadores de alto desempenho e um sistema integrado de navegação INS/GPS.

Três MFDs (Mostradores Multifuncionais) - em cores e leituraHUD (mostrador projetado à frente/painel de controle à frente) levam ao que melhor existe em interface homem-máquina. Todos os sistemas e iluminação do F-5BR foram projetados para missões noturnas. Um vídeo VHS-C grava todos os dados pertinentes de dados e áudio para reprodução em vôo ou no solo.

A tecnologia de 4ª geração permite que o F-5BR inclua HMD (mostrador montado no capacete), link para dados, Sistema de Planejamento de Missão, AACMI (Instrumentação Autônoma para Simulação e Avaliação de Manobras de Combate) e capacidade para treinamento virtual de vôo.

Um avançado radar multi-modo - para medição de distância Ar-Ar, Ar-Terra e Ar-Mar, busca, rastreamento, rastreamento com varredura e combate aéreo será instalado no F-5BR, proporcionando condições de precisão, eficácia e auto-defesa. Permitirá rápida e efetiva operação do F-5BR.

Desempenho - O avião mantém as mesmas características operacionais comprovadas em combate dos F-5E/F que já estão em operação no Brasil, porém extremamente melhoradas e aperfeiçoadas por meio dos novos sistemas incluídos na solução Embraer-Elbit.

Sistemas de armamentos - O avião terá boa quantidade de armamentos convencionais e/ou inteligentes usados nos caças de nova geração, compatíveis com mísseis Além de Alcance Visual (BVR), bombas guiadas a laser, mísseis balísticos etc., e sensores para missões diurnas/noturnas sob qualquer tempo.

O F-5BR será compatibilizado com o armamento padrão da FABexistente no inventário, como o míssil ar-ar de pequeno alcance MAA-1, míssil ar-ar de médio alcance Derby, míssil Anti-radiação MAR-1, bem como bombas ("burras" e "inteligentes") e pods.

Sistemas de Auto-Defesa - Contra-medidas eletrônicas (ECM) testadas em combate, mais Receptor de Aviso de Radar (RWR) estão disponíveis.Baixa Assinatura ao Radar e assinatura infra-vermelha reduzidas garantem baixa suscetibilidade de detecção do avião.

Logística - Os programas de manutenção baseados nas condições dos aviões são baseados em equipamentos e componentes de última geração. Um Equipamento de Função BIT permite localização de falhas e sistema de diagnóstico que leva a reparações rápidas, garantindo elevada confiabilidade de vôo.





FAB - Embraer EMB-326GB / AT-26 Xavante

Primeiro aviao a jato a ser fabricado no Brasil e a aeronave existente em maior numero na FAB, o Xavante eh um membro da familia M.B.326, que se originou na Europa -- na Italia -- e se expandiu por tres outros continentes. O M.B.326
foi idealizado em meados da decada de 50, e com ele a Aeromacchi entrou na concorrencia pelo mercado de jatos de treinamento no ambito da OTAN.Os dois primeiros prototipos voaram em dezembro de 1957. O motor escolhido foi o turbojato Rolls-Royce Bristol Viper 8, de 795 Kg de empuxo. A fuselagem era semimonocoque, toda de metal; as asas eram medias, em balanco (cantilever),
tambem completamente de metal, com duas longarinas e revestimento ativo. Essas asas eram constituidas de tres partes, e a central era projetado para cargas de voo entre +8 e -4g e levava um freio aerodinamico de acionamento hidraulico na parte inferior da fuselagem. Em maio de 1970, a EMBRAER conseguiu uma licenca da Aermacchi para fabricar o M.B.326G no Brasil. Foram comprados dois aparelhos italianos, e em 3 de setembro de 1971 voou o primeiro AT-26 Xavante. Designado EMB-326GB pela EMBRAER e M.B.326GC pela Aermacchi, o Xavante tinha um completo sistema VOR/ILS Collins e ADF Bendix, alem de uma ampla gama de armamento brasileiro. Entre as armas levadas pelo aviao estavam bombas de 113 Kg e 227 Kg; casulos com duas metralhadoras de 7,62 mm; casulos LM-70/19, com dezenove foguetes cada, e casulos LM-37/36, com 36 foguetes SBAT de 37 mm. Na Forca Aerea Brasileira, o AT-26 serve na funcao de ataque ao solo, em esquadroes de combate, e como aviao de treinamento

Esquadrao Centauro

3º/10º Grupo de Aviação "Centauro"
Setas de aço!
O 3º/10º Grupo de Aviação foi criado em 24 de março de 1947, porém só veio a serativado em 10 de novembro de 1978, na Base Aérea de Santa Maria.O Esquadrão "Centauro" utiliza aeronaves AT-26 Xavante em missões de interdição,apoio aéreo aproximado e ataque ao solo. O 3º/10º GAv realiza costumeiramentemanobras de treinamento com Forças Navais da Marinha do Brasil, de forma a garantiruma estreita cooperação em caso de guerra. Além disso, o 3º/10º GAv é responsável pela formação de líderes da Aviação de Caça, de acordo com diretivas da FAB.

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Pais de origem: Italia
Pais de Fabricacao: Brasil
Tipo: Aviao de treinamento e ataque ao solo.
Motor: Turbojato Rolls Royce, Bristol Viper 20, MK-540 de 3.410 lbs de empuxo.
Peso: Vazio: 2.474 Kg; Maximo Completo: 5.220 Kg.
Comprimento: 10,65 m
Envergadura: 10,84 m
Altura: 3,72 m
Velocidade Maxima: 871 km/h
Velocidade de cruzeiro: 300 - 320 knots Ground Speed (No Flight Simulator e sem vento)
Razao de subida: 1.737 m/min
Teto: 14.000 m
Alcance: 660 milhas (sem subalar e sem armamentos)
Armamento: Combinacoes de bombas leves, metralhadoras .50 pol sob as asas,
Lanca-foguetes e disposicao para cameras de reconhecimento Fotografico.
Tripulacao: Treinamento: 2; Ataque: 1
Operadores: Argentina, Brasil, Paraguai, Togo.


FS2002/FS2000 - Projetos


FS2002/FS2000/FS98









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