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segunda-feira, 1 de março de 2010

Força de Submarinos (Marinha do Brasil)


FORÇA DE SUBMARINOS BRASIL


É uma unidade da Marinha do Brasil, que coordena esses meios e as Organizações Militares que lhe estão subordinadas.

Constituída em 1914, o país destaca-se atualmente por ser um dos poucos que constroem submarinos. No hemisfério sul, é o único com tal capacidade. O seu principal projeto hoje é o da construção de cinco submarinos com tecnologia francesa e uma base naval, com previsão de inauguração em 2016 na ilha da Madeira, na baía de Sepetiba.

Origens e história

A Marinha do Brasil demonstrou, desde o final do século XIX, interesse pelo novo tipo de embarcação que possibilitava atacar alvos de grande valor sem ser detectado. Inicialmente, foram feitas tentativas de projetar no Brasil uma nova embarcação, que por falta de recursos não lograram êxito.

[editar] Submarinos Italianos

Em 1910, em cumprimento ao Programa de Construção Naval de 1904, elaborado pelo Ministro da Marinha Júlio Cesar de Noronha, que previa a aquisição de três submersíveis, foram encomendados na Itália, três submarinos de tipo costeiro utilizados pela "Regia Marina" da classe Laurenti. Construídos no estaleiro Fiat-San Giorgio na cidade de Torino-Spezia, Itália, foram no Brasil denominados de classe F (Foca), recebendo as denominações de F1 ("Foca 1"), F3 (Foca 3) e F5 (Foca 5), e foram os primeiros da Marinha Brasileira. Entregues de 1913 a 1914, estes submarinos tinham 370 toneladas, propulsão diesel-elétrica e dois tubos lança-torpedos. Mergulhavam a aproximadamente 40 metros e navegavam a até 9 nós submersos. Para apoiar os novos meios, foram criadas a Base de Submersíveis e a Escola de Submersíveis e incorporado o navio Tênder Ceará para treinamento, manutenção e salvamento. Após vinte anos de serviço, seus cascos serviram para alicerçar os pilares da ponte de escaleres da Escola Naval.

Em 1929, foi incorporado o Submarino Humaytá da classe italiana "Balilla". O Humaytá foi o primeiro submarino oceânico do Brasil com 1.885 toneladas e alcance de 12.840 milhas náuticas. Outros três submarinos da classe italiana "Perla" (Tupy, Tymbira e Tamoyo) de 853 toneladas foram adquiridos em 1937. De construção italiana, estes quatro submarinos serviram para o treinamento das forças aliadas estacionadas no Brasil durante a Segunda Guerra Mundial.

[editar] Submarinos norte-americanos

Com a escassez de peças pelo colapso da indústria militar italiana e com a abundância de meios disponíveis no pós-Segunda Guerra Mundial, o Brasil adquiriu alguns submarinos aos Estados Unidos da América, adaptando-os e provendo-lhes melhoramentos.

Em 1957, chegaram ao país os submarinos da Classe Gato, "Humaitá" e "Riachuelo". Posteriormente, os mais avançados, "Rio Grande do Sul" e "S Bahia (S-12)1963" da Classe Balão. Diante da incorporação das tecnologias da classe alemã "Type XXI" pelos Aliados nas Classes "Romeo" e "Guppyno Brasil denominados classe "Bahia", foi necessário adquirir posteriormente os submarinos das classes "Guppy II" e "Gupy III", na década de 1970.

O país superou esta etapa com a chegada dos submarinos da classe "Humaitá", "Tonelero (S-21)" e "Riachuelo", da classe inglesa "Oberon".

O Tonelero (S-21) foi o último submarino operacional da classe Oberon operada no Brasil, tendo afundado no Natal de 2000[3].

[editar] Parceria Alemã

Por motivos estratégicos, visando o domínio tecnologia e a diminuição da dependência externa, e econômicos, visando a nacionalização de componentes e o incentivo à indústria nacional, a Marinha do Brasil iniciou o programa nacional de construção de submarinos.

Mesmo já tendo alcançado certo nível de experiência na manutenção de submarinos no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, o alto nível tecnológico empregado nestes meios tornou necessária uma fase intermediária. Para isso, foram recebidas diversas ofertas internacionais que visavam a transferência de tecnologia de projeto e fabricação de submarinos. A oferta vencedora foi a do submarino alemão U-209-1400.

A primeira unidade, o S Tupi (S-30), foi construída no estaleiro HDW em Kiel, com o treinamento de técnicos brasileiros, e as demais, S Tamoio (S-31), S Timbira (S-32) e S Tapajó (S-33), no Arsenal de Marinha. Com a experiência angariada, foi possível introduzir modificações no projeto original, que deram origem ao S Tikuna (S-34).

Aguardando a viabilização de um projeto genuinamente nacional, um novo contrato foi assinado com o grupo alemão para a construção de um novo submarino da Classe U-214 e a modernização dos meios existentes.


S Tupi (S-30)



S Tupi (S-30) em percurso.

O S Tupi (S-30) é um submarino da Classe Tupi da Marinha do Brasil.

Foi construído no estaleiro Howaldtswerke Deutsche Werft, em Kiel, na Alemanha, tendo sido lançado ao mar em 28 de abril de 1987. Foi incorporado à Armada em 6 de maio de 1989.

É o primeiro submarino da Marinha brasileira construído dentro da estratégia de aquisição do domínio completo do ciclo "Projeto, Construção e Reparação" desses meios.

O seu projeto é baseado no projeto alemão do IKL-209 que originou no Brasil a Classe Tupi.

Características Gerais(s tupi)

  • Deslocamento: 1.150 ton (padrão), 1.440 ton (carregado em mergulho).
  • Comprimento total: 61,20 metros
  • Diâmetro do casco: 6,20 metros
  • Velocidade: máxima de 11 nós na superfície e 21.5 nós quando imerso.
  • Profundidade de operação: superior a 200 metros
  • Propulsão: diesel-elétrica (4 motores diesel MTU 12V493 TY60 de 800 hp ; 4 geradores elétricos AEG de 420 Kw ; 1 motor elétrico)
  • Eletricidade: 2 geradores de 1.280 kW
  • Raio de ação: 10.000 milhas náuticas e 50 dias de autonomia
  • Profundidade máxima de mergulho: 250 m
  • Armamento: 8 tubos lançadores de torpedos, capacidade para 16 torpedos Mk 24 Tigerfish Torpedo.
  • Tripulação: 33 homens



S Tamoio (S-31)



S Tamoio (S-31) em 2009.

O S Tamoio (S-31) é um submarino da Classe Tupi da Marinha do Brasil.

Foi construído no estaleiro Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, Ilha das Cobras, tendo sido lançado ao mar em 18 de novembro de 1993. Foi incorporado à Armada em 17 de julho de 1995.

Foi o primeiro submarino da Marinha brasileira construído dentro da estratégia de aquisição do domínio completo do ciclo "Projeto, Construção e Reparação" desses meios, sendo o primeiro a ser construido no Brasil.

O seu projeto é baseado no projeto alemão do IKL-209 que originou no Brasil a Classe Tupi.

Em 1996, o Tamoio, afundou o casco do CT Marcilio Dias (D-25), em exercício com o torpedo Tigerfish - Mk-24.


Características Gerais (s Tamoio)

S Tamoio (S-31) navegando na Baia da Guanabara - Pão de Açucar ao fundo.
  • Deslocamento: 1.150 ton (padrão), 1.440 ton (carregado em mergulho).
  • Comprimento total: 61,20 metros
  • Diâmetro do casco: 6,20 metros
  • Velocidade: máxima de 11 nós na superfície e 21.5 nós quando imerso.
  • Profundidade de operação: superior a 200 metros
  • Propulsão: diesel-elétrica (4 motores diesel MTU 12V493 TY60 de 800 hp ; 4 geradores elétricos AEG de 420 Kw ; 1 motor elétrico)
  • Eletricidade: 2 geradores de 1.280 kw
  • Raio de ação: 10.000 milhas náuticas e 50 dias de autonomia
  • Profundidade máxima de mergulho: 250 m
  • Armamento: 8 tubos lançadores de torpedos, capacidade para 16 torpedos Mk 24 Tigerfish Torpedo.
  • Tripulação: 33 homens


S Timbira (S-32)



S Timbira (S-32) - 1996.

O S Timbira (S-32) é um submarino da Classe Tupi da Marinha do Brasil.

Foi construído no estaleiro Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, Ilha das Cobras, tendo sido lançado ao mar em 5 de janeiro de 1996. Foi incorporado à Armada em 16 de dezembro de 1996.

Foi construído dentro da estratégia de aquisição do domínio completo do ciclo "Projeto, Construção e Reparação" desses meios, sendo o segundo a ser construido no Brasil.

O seu projeto é baseado no projeto alemão do IKL-209 que originou no Brasil a Classe Tupi.


Origem do nome

O submarino Timbira foi o primeiro navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil. O seu nome é uma homeagem ao guerreiro Timbira, da nação indígena do Maranhão, é também uma língua falada por indígenas brasileiros.

Características Gerais

  • Deslocamento: 1260 toneladas (superfície), 1.440 ton (carregado em mergulho).
  • Comprimento total: 61,20 metros
  • Diâmetro do casco: 6,20 metros
  • Velocidade: máxima de 11 nós na superfície e 21,5 nós quando imerso.
  • Profundidade de operação: superior a 200 metros
  • Propulsão: diesel-elétrica (4 motores diesel MTU 12V493 TY60 de 800 hp ; 4 geradores elétricos AEG de 420 Kw ; 1 motor elétrico)
  • Eletricidade: 2 geradores de 1.280 kw
  • Raio de ação: 8200 milhas a 8 nós (superfície) / 400 milhas a 4 nós (submerso) e 50 dias de autonomia
  • Profundidade máxima de mergulho: 250 m
  • Armamento:
8 tubos lançadores de torpedos, capacidade para 16 torpedos Mk 24 Tigerfish Torpedo de 533 mm (21 pol)
capacidade para 16 torpedos ou minas
  • Tripulação: 30 homens

S Tapajó (S-33)



S Tapajó (S-33) - 1999.

O S Tapajó (S-33) é um submarino da Classe Tupi da Marinha do Brasil.

Foi construído no estaleiro Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, Ilha das Cobras, tendo sido lançado ao mar em 5 de junho de 1998. Foi incorporado à Armada em 21 de dezembro de 1999.

Foi construído dentro da estratégia de aquisição do domínio completo do ciclo "Projeto, Construção e Reparação" desses meios, sendo o terceiro a ser construido no Brasil.

O seu projeto é baseado no projeto alemão do IKL-209 que originou no Brasil a Classe Tupi.

Conhecido como "Marlin Azul".

Seu Lema é: "Sempre presente, nunca detectado".




Origem do nome

O submarino Tapajó foi o terceiro navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil. Os tapajós foram um grupo indígena, atualmente considerado extinto, que habitava no século XVII as proximidades dos baixos rios Madeira e Tapajós, no estado brasileiro do Amazonas. O seu nome é também uma homenagem ao Rio Tapajós.

Características Gerais


  • Deslocamento: 1.150 ton (padrão), 1.440 ton (carregado em mergulho).
  • imento total: 61,20 metros
  • Diâmetro do casco: 6,20 metros
  • Velocidade: máxima de 11 nós na superfície e 21.5 nós quando imerso.
  • Profundidade de operação: superior a 200 metros
  • Propulsão: diesel-elétrica (4 motores diesel MTU 12V493 TY60 de 800 hp ; 4 geradores elétricos AEG de 420 Kw ; 1 motor elétrico)
  • Eletricidade: 2 geradores de 1.280 kw
  • Raio de ação: 10.000 milhas náuticas e 50 dias de autonomia
  • Profundidade máxima de mergulho: 250 m
  • Armamento: 8 tubos lançadores de torpedos, capacidade para 16 torpedos Mk 24 Tigerfish Torpedo.
  • Tripulação: 33 homens



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